O deputado estadual Gilberto Cattani (União) pleiteia uma vaga na Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, nas eleições que devem acontecer em janeiro de 2023. Segundo o parlamentar, enquanto estiver no “baixo clero” não consegue opinar por mudanças. Durante entrevista à imprensa, o deputado defendeu alternância e destacou a possibilidade dos novatos entrarem na disputa.
“Queremos participar da Mesa. Todas as perguntas que vocês me fazem estou igual um sabão escorregando dentro da bacia, o que adianta eu falar alguma coisa, se eu não posso mudar. Enquanto você estiver somente no baixo clero, você não tem esse poder”, declarou o deputado durante entrevista nessa quarta-feira (19.10).
Segundo o parlamentar, não foi procurado pelo deputado Max Russi (PSB) e nem pelo atual presidente da Assembleia (AL/MT), deputado Eduardo Botelho (União), nomes, até então, citados para Presidência da Mesa. Mas defende alternância de ideias. “Enxergo os dois capacitados para liderança da Mesa, mas acredito muito em alternância de ideias. Seria muito salutar a gente trocar um pouco as ideias na direção da Mesa", declarou.
Gilberto Cattani também cogitou a possibilidade dos novatos formarem uma chapa alternativa. Lembrando que a nova composição da ALMT tem 25% de renovação. “Até eles podem fazer uma chapa, todo mundo pode fazer uma chapa. Não podemos ficar nessa que é esse ou aquele. Todos podem fazer”, declarou.
Estão entre os novatos: o presidente da Câmara de Vereadores de Várzea Grande, Fábio Tardin, o Fabinho (PSB), ex-governador do Estado, Júlio Campos (União), ex-presidente da Câmara de Cuiabá, Juca do Guaraná (MDB), o ex-secretário de Esporte, Cultura e Lazer, Beto Dois a Um (PSB), o ex-vereador Diego Guimarães (Republicanos) e Claudio Ferreira de Souza (PTB).
Entretanto, Botelho já adiantou que conta com votos de mais de 14 deputados estaduais, ou seja, a maioria dos 24 deputados. Leia mais: Mais de 14 deputados apoiam candidatura de Botelho para Presidência da ALMT
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