Edilson Rodrigues/Agência Senado
Ele obteve no STF direito de não responder a perguntas que o incriminem
A Comissão Parlamentar de Inquérito do Senado (CPI da Covid) ouve nesta quarta-feira (25.08), Roberto Pereira Ramos Júnior, diretor-presidente da empresa FIB Bank.
Segundo a CPI, a empresa ofereceu garantia financeira de R$ 80,7 milhões em um contrato firmado entre a Precisa Medicamentos e o Ministério da Saúde para a compra de 20 milhões de doses da vacina Covaxin. O contrato da vacina estava estimado em R$ 1,6 bilhão, mas foi cancelado por suspeita de irregularidades – nenhuma dose foi entregue.
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O citado documento foi assinado pelo então diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias. Ele foi exonerado da pasta em meio a denúncias de cobrança de propina. Ele nega as acusações.
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Nessa terça-feira (24.08), a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, concedeu a Ramos Júnior o direito de não responder perguntas que possam levá-lo a produzir provas contra si mesmo, mas tendo que responder outros questionamentos dos senadores.
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