A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Renúncia e da Sonegação Fiscal aprovou na sessão desta quinta-feira (24) o requerimento que irá solicitar na justiça a delação premiada do ex-secretário Eder Moraes. De acordo com o presidente da CPI, o deputado Zé Carlos do Pátio (SD) o objetivo será analisar o depoimento e cruzar com informações já obtidas pela Comissão.
De acordo com informações divulgadas pela imprensa, Eder Moraes, foi um dos responsáveis em revelar o esquema de “venda” de incentivos fiscais que culminou na Operação Sodoma deflagrada pela Polícia Civil e prendeu o ex-governador Silval Barbosa (PMDB) e os ex-secretários de Estado, Pedro Nadaf e Marcel de Cursi.
“Esse requerimento tem o objetivo de pegar a delação premiada de Eder Moraes, e nessa delação ele diz que realmente existia um esquema organizado de incentivo fiscal nas administrações anteriores e queremos analisar e fazer uma avaliação dos procedimentos feitos”, disse Pátio.
Essa é a segunda solicitação para justiça de delação premiada realizada pela CPI, sendo que a primeira se trata da delação do empresário João Batista Rosa, que está envolvido na Operação Sodoma.
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