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Política Terça-feira, 31 de Março de 2015, 13:50 - A | A

Terça-feira, 31 de Março de 2015, 13h:50 - A | A

CPI das Obras da Copa

Comissão deixa de fora Silval e ex-secretário da Secopa, e convoca 10 pessoas de órgãos de controle para prestarem informações sobre obras

A comissão tem prazo de 120 dias (4 meses) para apurar possíveis irregularidades nas obras do VLT e de mobilidade urbana em Cuiabá e Várzea Grande

Redação do VG Notícias com informações da Assessor

Os deputados estaduais de Mato Grosso, que compõem a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI)das obras da Copa do Mundo, aprovaram nesta terça-feira (31.03), convocação de dez testemunhas, e solicitaram documentos para iniciar o processo de investigações.

As convocações e os pedidos de documentos marcaram os primeiros procedimentos da CPI que pretendem investigar as eventuais irregularidades ocorridas nas obras da Copa, principalmente na implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).

Entre as pessoas que foram convocadas estão o controlador-geral do Estado, Ciro Rodolpho Gonçalves, o promotor de Justiça Clovis de Almeida Júnior, o procurador da República Douglas Guilherme Fernandes e o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea), Juares Silveira Samaniego.

Em entrevista na manhã de hoje, o presidente da Comissão, deputado Oscar Bezerra (PSB) afirmou que irá convocar em breve, o ex-governador de Mato Grosso, Silval Barbosa, e o ex-secretário da Secopa, Maurício Guimarães, para prestarem informações sobre as obras. Porém, ele não quis estipular uma data.

Para analisar documentos e dados, os deputados dividiram a CPI das Obras da Copa em três sub-relatorias: uma para analisar os projetos – que tem como responsável o deputado Wagner Ramos (PR)-, uma para rever as licitações das obras – que tem como responsável o deputado Silvano Amaral (PMDB)-, e uma terceira para fiscalizar a execução delas por parte das empresas contratadas - que tem como responsável o deputado Dilmar Dal Bosco (DEM).

Todos os trabalhos da Comissão serão coordenados pelo relator-geral, o deputado Mauro Savi (PR) e pelo presidente, deputado Oscar Bezerra.

A comissão tem prazo de 120 dias (4 meses) para apurar possíveis irregularidades nas obras do VLT e de mobilidade urbana em Cuiabá e Várzea Grande, e apontar possíveis irregularidades nas obras, e também os eventuais culpados.

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