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Comissão de Ética é cobrada por falta de andamento em processos que pode cassar vereadores em Cuiabá

O vereador Kássio Coelho (Podemos) afirmou em entrevista ao que a Comissão de Ética e Decoro Parlamentar, presidida pelo vereador Rodrigo Arruda e Sá (PSDB), precisa se posicionar sobre os pedidos de quebra de decoro contra os vereadores, Paulo Henrique (MDB) e Marcrean Santos (MDB).

Segundo Kássio Coelho, que é membro da Comissão de Ética, a Câmara Municipal precisa dar uma resposta à sociedade, especialmente por não ter poupado Edna Sampaio (PT) e Marcos Paccola (Republicanos), ambos cassados pela maioria do Parlamento.

“Eu acho que tem que ser apurada. Eu fui relator no caso de dois colegas, fui imparcial, tenho um relacionamento muito bom com ambos, mas temos que ser justos. A Casa tem que dar uma resposta. Fica ruim, você cassa uma vereadora por rachadinha de R$ 20 mil e não responde esses dois casos. Tem que dar resposta para sociedade e meu posicionamento é ficar do lado da sociedade”, declarou Kássio Coelho.

Ao , o vereador Rodrigo Arruda e Sá informou que os processos não estão parados na Comissão de Ética. Segundo ele, a denúncia contra o vereador Marcrean Santos por abuso de autoridade e desacato protocolado pelo médico Marcus Vinícius não chegou à Comissão de Ética. O trâmite da Presidência após receber a denúncia é encaminhar para análise da Procuradoria.

Já o pedido de cassação do mandato do vereador Paulo Henrique, que é suspeito de envolvimento com uma facção criminosa de Mato Grosso responsável por promover shows nacionais e lavar dinheiro em casas noturnas de Cuiabá, Rodrigo Arruda informou que o parecer da Procuradoria da Casa de Leis é pelo arquivamento. Porém, antes de encaminhar a Comissão de Ética decidiu solicitar informações sobre o caso à Polícia Civil e à Polícia Federal.

“A única que chegou é do Paulo Henrique para encaminhar os ofícios para Polícia Civil e PF para mais informações sobre o caso. O parecer da Procuradoria veio pelo arquivamento, mas optamos por buscar mais informações”, declarou Rodrigo Arruda e Sá ao .

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