O vereador Luis Cláudio (Progressista) afirmou nesta quinta-feira (25.05) que a Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal de Cuiabá se reuniu na última segunda-feira para discutir a análise do processo contra a vereadora Edna Sampaio (PT). O processo diz respeito às acusações de "rachadinha" com a Verba Indenizatória, envolvendo a ex-chefe de gabinete, Laura Natasha.
Durante a reunião, o vereador Kássio Coelho (Patriota) foi designado como relator do caso, marcando o início das etapas do processo. Em seguida, foi estabelecido o cronograma das oitivas das pessoas envolvidas, que ocorrerão nos dias 15, 16, 19 e 21 de junho.
No dia 15 de junho, Natasha, ex-chefe de gabinete da vereadora Edna Sampaio, será ouvida pela comissão. No dia 16, às 14h30, está prevista a oitiva de Neusa Baptista, atual chefe de gabinete da vereadora. O esposo da vereadora será convocado para depor no dia 19 de junho. Por fim, no dia 21 de junho, a própria vereadora Edna Sampaio prestará seu depoimento.
Após a conclusão das oitivas, a comissão elaborará um relatório com base nas informações obtidas durante as audiências. O objetivo é finalizar o relatório e entregá-lo como relatório final até a primeira quinzena de julho.
Questionado sobre a possibilidade de fazer um juízo de valor com base nos documentos disponíveis, o vereador ressaltou que ainda não é possível. Ele explicou que recentemente receberam o último procedimento, que será anexado ao processo, e também mencionou o arquivamento do processo do vereador Eleus Amorim (Cidadania) e do Rafael, de Campo Novo do Parecis.
O vereador destacou que, após a conclusão do trabalho e o cumprimento dos trâmites legais, será feita uma análise conjunta dos procedimentos. A intenção é consolidar todos os processos para fortalecer as evidências e embasar a investigação. Ele também mencionou a existência de trocas de mensagens, áudios e extratos bancários que serão utilizados como elementos de investigação.
Sobre a possibilidade de ausência de alguma das pessoas convocadas para as oitivas, o vereador enfatizou que isso não seria um problema, pois o trabalho será baseado em provas e documentos. A objetividade e a legalidade serão os princípios fundamentais na análise dos fatos e na apuração do que consta no processo.
"Não teria problema nenhum, nós vamos fazer o trabalho em cima de provas e documentos. Por isso, estou enfatizando a objetividade e a legalidade, vamos analisar a natureza dos fatos e apurar o que está dentro do processo", concluiu o vereador.
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