O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União) afirmou que novamente a Prefeitura de Cuiabá passa “vergonha” por conta do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). De forma irônica, Mauro afirmou que o "alcaide municipal” já protagonizou outros escândalos e deixou a Prefeitura sem credibilidade, devendo fornecedores.
“Olha o que está acontecendo na Prefeitura de Cuiabá, passaram mais uma vez por essa vergonha. Se não bastasse uma grande vergonha nacional protagonizada pelo nosso alcaide municipal, agora mais uma vez, essa vergonha de uma intervenção determinada pelo Tribunal de Justiça na saúde de Cuiabá”, discursou o governador nessa terça-feira (03) já informado do rombo de R$ 350 milhões na pasta municipal.
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Vergonha dele, mas sofrimento da população
Aguardando a divulgação da dívida pelo Gabinete de Intervenção, Mauro seguiu com as críticas aos escândalos que resultaram na intervenção da Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá e da Empresa Cuiabana de Saúde Pública. “Quantas pessoas, vocês já foram testemunhas disso, já foram à UPA, Policlínica, postinho, não tem remédio. Vai ao hospital, pessoas relatadas pelos profissionais, que morreram por falta de atendimento, porque não tem boa gestão fiscal.”
Já nesta quarta (04), após a divulgação do rombo financeiro na ordem de R$ 350 milhões na Pasta, Mauro garantiu acionar a Justiça caso o prefeito crie dificuldades, bem como, responsabilizou a Prefeitura pela quitação da dívida. De forma irônica, Mauro afirmou que seria muito fácil para o prefeito, fazer “mazela, esculhambação e aprontar” daí vem alguém intervir e pagar a conta. "A Prefeitura criou o problema, ela tem que resolver o problema. A culpa é da Prefeitura, a culpa é do prefeito", disse Mendes, negando qualquer possibilidade do Governo pagar a conta.
Conforme relatório do interventor Hugo Fellipe Lima não há dinheiro em caixa para honrar sequer as dívidas mais urgentes da saúde. Ele afirmou que depende de transferências da Secretaria de Fazenda do município, neste caso, do secretário de Fazenda, Antônio Roberto Possas de Carvalho, e do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). “O que mais preocupa o INTERVENTOR é que parcela relevante dos recursos da saúde depende de repasses da Secretaria de Fazenda do Município, sendo do Secretário de Fazenda e do Prefeito a decisão de transferir os respectivos recursos”, cita trecho do relatório.
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