O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) sairá de férias da Prefeitura por 14 dias para tratar de política, especialmente de uma possível candidatura ao Governo do Estado, para as eleições deste ano. Segundo Emanuel, durante o período de 15 a 28 de março, assume o comando do Poder Executivo o vice-prefeito de Cuiabá, José Roberto Stopa (PV).
“Stopa, meu fiel parceiro, já demonstrou a sua lealdade, a sua capacidade, o projeto é nosso. Então ele vai tocar com toda segurança, todos os projetos que temos para Cuiabá. Essas duas semanas vou estar por aqui, não vou arredar o pé daqui também, mas as minhas férias serão para fazer política, mais uma vez a Márcia, a primeira-dama, vai brigar muito mais, Cuiabá precisa da gente mais uma vez, o Estado precisa da gente”, declarou Emanuel em live, na noite dessa terça-feira (08.03).
Contudo, Emanuel explicou que as férias para tratar de política não significa que está se lançando candidato, mas colocando seu nome à disposição do projeto. “Não estou aqui querendo dizer que estou me lançando candidato a governador do Estado agora não. Eu estou aceitando, ao lado do Nilson Leitão, a colocar o nosso nome”, declarou.
Leia também: Emanuel mantém uso de máscara em Cuiabá, mas promete adotar como facultativo
Emanuel também dedicou um trecho da live para falar sobre a expectativa pela candidatura do senador Wellington Fagundes (PL), na qual classificou como “desencanto total”, “balde de água fria”. Diante do cenário, o prefeito afirmou que saíra de sua “zona de conforto” pelo Estado e por Cuiabá.
“Temos que respeitar Wellington não quer ser candidato a governador, ele quer ser candidato a senador da República à reeleição, que, aliás está indo muito bem e é um grande senador (...). Se ele não quer ser senador tem que respeitar a vontade dele, verdade! Isso muda tudo, porque apesar de ter sido um balde de água fria (...) nós não podemos encarar esse quadro de forma acovardada”, declarou o gestor.
O emedebista afirmou que não poderá cruzar os braços ao destacar que Cuiabá não vai bem sozinha sem o Estado. Segundo o prefeito, neste Governo, Cuiabá não recebeu nenhuma obra estruturante e muito menos na área social.
“O maior motivo para eu não ser candidato ao Governo do Estado é Cuiabá e o maior motivo para eu ser candidato é Cuiabá. Cuiabá é o motivo para eu ser, mas Cuiabá é o motivo para eu ser. Não podemos entregar o Estado nas mãos de aventureiros, descompromissados, pessoas desconectadas da realidade pujante que vive Mato Grosso, pessoas que pensam apenas em seu umbigo. Eu não consigo aceitar”, declarou.
Em discurso de convocação do servidor público para "abraçar o projeto" e de críticas ao Governo Mauro Mendes (DEM), Emanuel ainda argumentou que irá aproveitar as férias para falar com à família, equipe, lideranças, amigos e com a população cuiabana.
“Precisamos pesar até que ponto vai a nossa covardia para cruzar os braços, tapar o sol com a peneira e achar que um péssimo Governo é bom para Cuiabá. Não é! Olha a palhaçada do VLT/BRT, bilhões e bilhões gastos e olha o que não fizeram (...). Então, em virtude disso, queremos ampliar esse leque de discussão. Então, são cinco anos e três meses de mandato, eu não tirei um dia de férias. segunda-feira agora, dia 15 de março, eu entro com 14 dias de férias para cuidar da pauta política, para construção de um projeto político para o Governo do Estado”, finalizou.
Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).