O presidente do União Brasil em Mato Grosso, deputado federal Fábio Garcia, afirmou que na reunião desta sexta-feira (10.02), nenhum membro da cúpula do partido manifestou interesse em deixar a sigla.
As conversas sobre debandada na sigla ganharam força após o deputado estadual, Júlio Campos (União), confirmar que recebeu convite para filiar no PSD, e também confirmou os convites para o senador Jayme Campos e ao presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Eduardo Botelho.
“Aqui ninguém tocou no assunto de sair do partido. Falamos na contribuição para construção da União Brasil. A mensagem que ficou aqui é que todos estão no União Brasil com a disposição de ajudar a construir esse forte partido. Tratamos, na verdade, das assembleias municipais”, disse Garcia.
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Fábio também respondeu às cobranças feitas pelo deputado Dilmar Dal Bosco sobre a forma que ele (Garcia) vem conduzindo a legenda no Estado. Segundo ele, a cobrança do parlamentar, que não pode estar presente, se trata de preocupação, contudo, respondeu às críticas ao seu comando na sigla.
“Apesar das críticas que recebemos ao longo do tempo, nosso trabalho sempre funcionou. Todos os objetivos que traçamos sempre foram cumpridos. Quando chegamos ao Democrata o partido tinha um deputado estadual e sete prefeitos, o partido de hoje, é um partido que tem, um governador, um senador da república, dois deputados federais, tem quatro estaduais, tem mais de 300 vereadores, quase 40 prefeitos, portanto é um partido muito maior e isto sempre foi construído com muito diálogo”, argumentou.
Ainda sobre Dilmar, Garcia afirmou que recebe as críticas com muita tranquilidade: “Converto em estímulo para que a gente possa trabalhar e vou sempre trabalhar respeitando meus companheiros de partido, dialogando e tentando trazer para que todos nos ajudem a construir esse grande partido”, afirmou.
Já sobre as críticas de terminar uma eleição já pensando na próxima feita pelo governador Mauro Mendes, e por ele próprio, o presidente do União Brasil afirmou que esse é seu posicionamento, porém, na reunião, segundo ele, não foi para discutir eleição, mas questões partidárias. “Aqui é um partido que não tem seus diretórios e provisórios nos municípios e a gente precisa montar. Acho que eleição é para outro momento”, encerrou.
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