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O ex-governador Júlio Campos (DEM), revelou ao 
oticias, que os democratas articulam politicamente um nome para concorrer à Presidência da República, nas eleições de 2018.
Segundo ele, três nomes estão sendo avaliados pela sigla: o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia; o senador de Goiás, Ronaldo Caiado; e o prefeito de Salvador (BA), Antônio Carlos Magalhães Neto.
“Temos três nomes aguardando os acontecimentos de Brasília, que podem encarar uma sucessão presidencial. O deputado Rodrigo Maia, o senador Ronaldo Caiado, líder do DEM no Senado; e o próprio prefeito de salvador o ex-deputado ACM Neto. São três nomes diferentes na política”, afirmou o democrata.
Segundo Júlio Campos, o candidato do DEM, deverá ser uma terceira opção na disputa entre a extrema esquerda do ex-presidente Lula (PT), e a extrema direita do deputado federal e candidato à Presidência Jair Bolsonaro.
“Esses nomes não vêm sendo comentado, mas que em março ou abril poderá ser um nome até de consenso no eleitorado centro direto do país, porque hoje nós temos dois candidatos extremistas, um extrema direita que é o Bolsonaro, e outra extrema esquerda que é o Lula, que está bombando também, quer dizer, pode surgir um terceiro nome para fluir para o eleitorado Centro, que é o quem vai decidir as eleições”, avaliou Júlio Campos.
A situação dos democratas deverá mudar o cenário em Mato Grosso, o que explica o empenho da sigla estadual em trazer forças expressivas do PSB, que deverá migrar para o DEM estadual, como o é caso ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, forte candidato dos democratas ao governo do Estado.
“Se o DEM Nacional lançar um presidente, nós vamos precisar de um palanque próprio aqui no Estado para fazer a campanha do presidente, seja ele quem for. Temos dois nomes fortes para uma eleição majoritária, ou a senador, ou mesmo vice-governador, que é o nome do ex-senador Jaime Campos e o ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, que está tendente a vir se filiar conosco”, declarou.
Sobre apoio à possível reeleição do atual governador Pedro Taques (PSDB), o democrata voltou a afirmar que o partido tem compromisso com o gestor somente neste mandato. Entretanto, o democrata não descartou possibilidade de mudança no cenário eleitoral.
“O partido depende da orientação nacional, por exemplo, se nós lançarmos candidatos para presidente da República temos que, obrigatoriamente, lançar candidato ao governo, mas se o DEM não lançar candidato a presidente, estamos liberados para apoiar qualquer candidato a governador, ou até à reeleição do governador em 2018”, concluiu.
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