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Política Sábado, 06 de Setembro de 2014, 08:30 - A | A

Sábado, 06 de Setembro de 2014, 08h:30 - A | A

ENTREVISTA

Carlos Fávaro diz que governo do Estado é atrapalhador, critica José Riva e garante que “sombra” de Pedro Henry não atrapalha campanha de Taques

Progressista falou dos motivos que o levaram a ser escolhido para ser vice de Taques

por Lucione Nazareth / VG Notícias

O site VG Notícias continua com a rodada de entrevistas com os candidatos ao governo do Estado e seus respectivos vices. Nesta semana à reportagem recebeu na sede do site, a visita do presidente licenciado da Aprosoja e candidato a vice-governador na chapa de Pedro Taques (PDT), Carlos Fávaro (PP).

O progressista falou dos motivos que o levaram a ser escolhido para ser vice de Taques, comentou sobre as duras críticas e ataques que o senador vem sofrendo, sobre projetos e ainda revelou que defende a privatização de alguns setores do Estado, entre eles hospitais. Confira a entrevista.

Porque ser candidato a vice-governador na chapa de Pedro Taques?

Carlos Fávaro - O governo do Estado que hoje esta é atrapalhador. Não dá oportunidade das pessoas crescerem, e pior para aquelas pessoas que mais necessitam de Saúde, Educação, Segurança, e o Estado penalizam ainda muito mais. Nós queríamos discutir um novo modelo de gestão para um Estado mais eficiente e que cuide do cidadão, com mais responsabilidade com os gastos públicos, promovendo o enxugamento da máquina pública.

O Pedro Taques surgiu e disse que também estava disposto em fazer esse novo modelo de gestão. Quando ele aceitou esse modelo, ele (Taques) disse que queria um vice que também tivesse esse objetivo e o meu partido (PP) me escolheu, e estou feliz com essa escolha.

Definimos que o nosso propósito será gastar menos, ser mais criterioso com o gasto. E também fazer muita parceria pública privada. Tem coisas que o Estado pode e deve delegar para a iniciativa privada. Fazer bastante parceria para rodovias, presídios, hospitais. Os hospitais podem ser tanto prioritariamente público, como também ter parceria com a iniciativa privada. Isso vamos fazer no nosso governo.

Estou estudando muito porque preciso me preparar para ajudar Pedro Taques nesse novo modelo de gestão para esse Estado e promover as melhorias que o nosso Estado necessita.

Tem pretensão de assumir a vice-governadoria ou visa assumir uma Secretaria no governo do Estado?

Carlos Fávaro - Em hipótese alguma eu almejo assumir alguma Secretaria. Se eleito vou assumir a minha função de vice-governador. Assim que chamado vou cumprir as minhas obrigações. Vou junto com Pedro Taques trabalhar o plano de governo para o Estado. Os secretários de governo vão ser escolhidos por capacidade técnica e vocação. Não é preciso, não é necessário que vice-governador assuma Secretaria.

Ao longo dos anos em Mato Grosso o PP teve importantes lideranças no Estado, como José Riva e Pedro Henry. Candidato o nome dessas pessoas, que estiveram ligados ao partido, pode atrapalhar a campanha de Pedro Taques?

Carlos Fávaro – Erros, os partidos políticos não cometem, quem cometem erros são as pessoas. Entreino partido após a saída de Riva, a convite do Neri Geller, hoje ministro. O partido hoje está renovado com novas lideranças como o deputado Ezequiel Fonseca, Eraí Maggi, novas pessoas e focado no apoio a Pedro Taques. Hoje o partido não tem vínculo com as pessoas que estavam ou que já estiveram em algum momento no partido. Até porque o partido não comete crime nenhum, que comete são as pessoas e elas têm que ser responsabilizadas pelos seus atos.

Pessoas filiadas ao PP, como o deputado Antônio Azambuja, declararam apoio ao Riva, algum momento o partido pensou em desistir do apoio ao Taques e caminhar junto com Riva?

Carlos Fávaro - Não. O partido não faria parte de nenhuma outra chapa se não fosse do Pedro Taques. Porque Pedro Taques é um homem honrado, e seu maior patrimônio e a sua honra. No dia que ele perder sua honra ele vai perder todo seu patrimônio.

Mato Grosso precisa de um homem destemido e não um homem justiceiro. Precisa de um governador com coragem e preparado para fazer grandes enfrentamentos. Com ele eu sei que vou contribuir para fazer um Mato Grosso melhor, com os outros candidatos que disputam a eleição eu sei que isso não seria possível.

Na época da saída de Jaime Campos muito se criticou o Taques por ele não conseguir controlar o grupo. Não faltou um pulso firme ao senador para que ele conseguisse segurar os aliados e evitar debandadas do grupo?

Carlos Fávaro - Eu acho que não. Porque o senador Jaime Campos continua na nossa base aliada, está coordenando a campanha, e faz parte do conselho político do grupo. O que ocorreu foi à formação de um novo grupo político.

O grupo Mato Grosso Muito Mais de quatro anos atrás cresceu. Antes ele estava restrito ao PPS, PSB e PDT hoje tem novos e bons aliados, aonde veio o DEM, PSDB, PTB o próprio PP e mais cinco ou seis partidos da chamada frentinha, crescendo a base aliada. O grupo no começo ainda não estava alinhado, e desentendimentos internos aconteceram, e infelizmente isso causou, por questão de foro íntimo, a desistência do senador Jaime Campos. Mas a maneira madura, sincera que o Pedro Taques tratou esse período no grupo, conversando com todos, sem querer ser o imperador ou dono do grupo, conseguimos reagrupar e agora estamos unidos para trabalhar em prol da candidatura de Pedro Taques.

Como querer “pregar” o novo se o grupo tem alguns “dinossauros da política” como o ex-senador Antero Paes de Barros, Wilson Santos, Percival Muniz. Como fazer esse projeto de novo governo emplacar tendo esses políticos ligados à coligação?

Carlos Fávaro - O projeto novo é quando você muda o conceito de fazer política. Temos pessoas novas, como eu nunca fui candidato, o Pedro tem apenas uma eleição disputada para o Senado Federal. O mais importante é o conceito. Esse novo conceito de fazer política.

Agora, se a pessoa já teve um mandato político, dois mandatos você não serve para nós, isso não existe. Existe muita gente boa, muita gente com responsabilidade e o conceito com um novo modelo de fazer política é o que estamos pregando.

Os ataques ao Pedro Taques, envolvendo ele nas investigações da operação “ararath” e no caso da Cooperlucas, pode manchar sua candidatura?

Carlos Fávaro - Esse não é o caminho que queremos levar a nossa campanha. A nossa campanha é de propostas, compromisso de total transparência. Agora cabe a quem tem algumas condenações, pessoa que tem centenas de processos achar uma maneira de nivelar todo mundo na mesma vala, na vala comum. Pedro é um homem honrado e por isso peço voto de cabeça erguida.

Considerações Finais:

Carlos Fávaro - Importante que Várzea Grande retome o seu reconhecimento no Estado, o título de cidade industrial. Várzea Grande que é um município próspero de gente trabalhadora, mas que precisa de mais oportunidades. Faço aqui um compromisso no nome de Pedro Taques de um Estado mais justo e que vai gerar mais oportunidades principalmente daqueles que mais precisam.

Várzea Grande está também no foco de nossas atenções. Se eleito, tenho certeza que a população de Várzea Grande terá orgulho de nosso mandato.

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