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Política Terça-feira, 07 de Junho de 2022, 10:44 - A | A

Terça-feira, 07 de Junho de 2022, 10h:44 - A | A

solução tabajara

Caminhoneiros criticam proposta do Governo e dizem que Bolsonaro está apenas preocupado com reeleição

Caminhoneiros falam em greve e que proposta do Governo não irá reduzir preço dos combustíveis

Lucione Nazareth/VGN

A Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava) criticou a proposta do presidente Jair Bolsonaro (PL) em compensar os Estados para zerar impostos sobre os combustíveis, e disse que o Governo tenta resolver um problema apresentando “solução tabajara”.  

Nessa segunda (06), Bolsonaro apresentou uma proposta de emenda à Constituição (PEC) no qual consta uma compensação aos Estados para zerar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que incide sobre o óleo diesel e o gás de cozinha (GLP) até dezembro deste ano. Na PEC, que será encaminhada pelo Executivo nos próximos dias, o Governo propõe zerar as alíquotas federais de PIS/Cofins e Cide da gasolina e do etanol.  

Leia Mais - Bolsonaro propõe compensar Estados para zerar ICMS do diesel e do gás de cozinha

Em nota, a Abrava aponta que retirar o ICMS dos combustíveis, que não é uma receita da União e sim dos Estados, “é como tomar dinheiro do vizinho para pagar uma conta da minha casa”.  

Conforme a entidade, a isenção do PIS, Cofins e da Cide representam 6% na composição do preço do diesel, e que a proposta do Governo “não refresca em nada na vida do caminhoneiro, e não resolve a inflação que está matando o povo mais pobre de fome”.  

“Os preços dos combustíveis vão continuar subindo, o problema não está sendo enfrentado, esse movimento é só um paliativo para aumentar o diesel novamente, se não aumentar o preço, vai faltar diesel nos postos, fruto da política de preços da Petrobras, empresa criada com dinheiro público e que o governo é acionista majoritário”, diz trecho da nota.  

Ainda segundo a Abrava, a falta de planejamento e a irresponsabilidade do Governo levou o país ao caos atualmente vivenciado pela população, e que 30% do diesel consumido no Brasil é importado por terceiros e “caso eles não tiverem lucro não irão importar”, destacando que outros 70% são importados pela Petrobras que usa uma política de preços baseada no mercado internacional para pagar seus acionistas.  

“O que me deixa mais indignado é que somos auto suficientes em extração de petróleo bruto, por falta de planejamento, corrupção e incompetência não conseguimos refinar aqui no Brasil para atender nosso mercado interno. O presidente Bolsonaro está preocupado com sua reeleição, os caminhoneiros e o povo brasileiro estão preocupados em colocar comida na mesa de suas famílias, não vemos luz no fim do túnel. O país vai parar!!”, diz outro trecho da nota.

NOTA À IMPRENSA  

Assunto: Pec do ICMS dos combustíveis e isenção dos tributos federais.  

Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores – ABRAVA, acompanhou o pronunciamento do governo sobre a Pec do ICMS dos combustíveis e a isenção dos tributos federais.  

O governo tenta resolver um problema complexo com uma solução tabajara.   Retirar o ICMS dos combustíveis, que não é uma receita da União, é como tomar dinheiro do vizinho para pagar uma conta da minha casa.  

É importante lembrar que uma Pec precisa ser aprovada em dois turnos, por 2/3 dos parlamentares, na Câmara e no Senado.

A isenção do Pis, Cofins e da Cide representam 6% na composição do preço do diesel, não refresca em nada na vida do caminhoneiro, e não resolve a inflação que está matando o povo mais pobre de fome.  

Os preços dos combustíveis vão continuar subindo, o problema não está sendo enfrentado, esse movimento é só um paliativo para aumentar o diesel novamente, se não aumentar o preço, vai faltar diesel nos postos, fruto da política de preços da Petrobras, empresa criada com dinheiro público e que o governo é acionista majoritário.  

A falta de planejamento e a irresponsabilidade levou o país a este caos, nós estamos alertando a tempos, 30% do diesel consumido no Brasil é importado por terceiros, se eles não tiverem lucro não irão importar, os outros 70% são importados pela Petrobras que usa uma política de preços baseada no mercado internacional, para pagar seus acionistas, que estão saqueando os caminhoneiros e o povo brasileiro.  

O que me deixa mais indignado é que somos auto suficientes em extração de petróleo bruto, por falta de planejamento, corrupção e incompetência não conseguimos refinar aqui no Brasil para atender nosso mercado interno.  

O presidente Bolsonaro está preocupado com sua reeleição, os caminhoneiros e o povo brasileiro estão preocupados em colocar comida na mesa de suas famílias, não vemos luz no fim do túnel.  

O país vai parar!! 

São Paulo 06, de junho, de 2022.  

Wallace Landim – Chorão Caminhoneiro  

Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores – ABRAVA    

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