O presidente da Câmara de Várzea Grande, vereador Fábio Tardin (DEM) e o presidente da Câmara de Cuiabá, vereador Misael Galvão (PTB) visitaram na manhã desta sexta-feira (28.06) o espaço que abriga os vagões que foram adquiridos para compor o modal do transporte público entre Várzea Grande e Cuiabá, o Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT). Também estiveram presentes o vice-prefeito de Várzea Grande, José Hazama, o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (CREA/MT), João Pedro Valente e demais autoridades. As obras já estão paradas há mais de cinco anos.
Durante a vistoria, o presidente Fábio Tardin esteve acompanhado por oito colegas parlamentares.
Ao oticias, Tardin disse que o governador precisa tomar uma decisão e propor algo de concreto, pois a população não merece mais esse descaso. “Vamos trabalhar junto com a Câmara de Cuiabá nessa empreitada. Vamos criar uma frente parlamentar e inclusive fazer uma audiência Pública, isso não pode mais ficar assim”, disse.
Tardin disse ainda que pretende fazer uma consulta no Tribunal de Contas do Estado (TCE), se é possível a Câmara encomendar uma pesquisa para saber o que a população de Várzea Grande quer ou não a conclusão do VLT. "Vamos consultar o TCE, se for possível vamos realizar uma pesquisa. Antes disso não temos como emitir uma opinião sensata sem conhecimento de causa. Vamos inclusive agendar com o governador uma audência para saber em que pé está realmente esta situação", disse o presidente da Câmara de VG.
Para o presidente Misael Galvão, esse é apenas o início da vistoria, porém, já perceptível o abandono, ele caracterizou o espaço como um cemitério de vagões.
Misael ainda ressaltou que aquela visão é um desrespeito com a população cuiabana e várzea-grandense. “Se eu falar mais coisas aqui, eu vou chorar, até porque, eu também tenho emoção, e estou sentindo agora o que esse povo sente na pele”, desabafou o parlamentar.
Ele destacou que o espaço é uma estrutura muito grande, tudo muito bem estruturado. “Foram pagos mais de R$ 1 bilhão, e isso tudo está largado e abandonado, virando cemitério de vagões, estruturas e materiais abandonados”.
Ao oticias o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (Crea) afirmou que o Crea, desde o início das obras da Copa do Mundo vem acompanhando e emitindo relatórios que foram encaminhados ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) com todas as patologias apresentadas, inclusive as do VLT.
“Esses relatórios existem, e estão disponíveis, logico que nesse momento carece de uma atualização nos valores, pois depois deles feitos, algumas coisas aconteceram e algumas coisas se perderam. Então, há necessidade de ser atualizado. Estamos à disposição para apoiar todas as iniciativas que visam recuperar esse patrimônio da população” pontuou João Pedro.
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