O vereador de Várzea Grande, Ivan dos Santos (solidariedade), afirmou na manhã dessa terça-feira (23.02), durante Sessão Ordinária, que esteve à frente de uma acareação entre representante da Construtora WN Construções e os advogados do menino de 10 anos que perdeu dois dedos da mão, após o balanço de um parque do município desabar. A empresa é a responsável pela construção do parque. Leia matéria relacionada - Menino de 10 anos pode ter os dedos amputados, após balanço de parque desabar em VG
Ivan contou que a empresa ofereceu R$ 90 mil para a família. “E eu disse que se fosse meu filho, seria R$ 1 milhão por dedo”. Segundo Ivan, não basta a família só executar a empresa judicialmente, ela [construtora] precisa pagar danos, e esses danos têm que ser pagos imediatamente.
De acordo com o vereador, a empresa há anos ganha licitação no município e já ganhou milhões com as obras realizadas, e agora vem fazer um balanço de concreto em uma praça. Ivan disse que já viu balanço de ferro ou madeira, mas nunca de concreto.
Além disso, para o vereador nunca foi visto na história da cidade, uma coisa de tamanha desumanidade. Segundo Ivan, esse acidente além de prejudicar o futuro do menino, já está prejudicando o pai, que optou em largar tudo e acompanhar diariamente a criança no Pronto-Socorro (PS/VG). "‘Seu Paulo’, como é conhecido, trabalha como autônomo fazendo pinturas e outros bicos, como capinar lotes" informou.
O vereador disse ainda que um interlocutor da empresa, conhecido pela Casa, procurou os parlamentares apavoradamente, alegando que os advogados da empresa querem dialogar.
Mas para o vereador Ivan quem precisa procurar a Casa de Leis, é o dono da empresa. “Ele precisa vim nessa Casa de Leis falar alguma coisa, não basta ele mandar um “interlocutorzinho”. Ele tem que vim dar explicações aos vereadores e à sociedade”, avaliou o vereador.
Ainda durante o discurso do parlamentar, o vereador Cleyton Nassarden – popular Sardinha (PTB), que é presidente da Comissão de Obras e Serviços Públicos pediu a fala para enfatizar que o local onde é instalada a empresa é igual um ‘mini banheiro’, que se entrar duas pessoas, tem que sair uma.
Segundo Sardinha, a empresa, que está localizada no bairro Lixeira, na Capital, ganhou em torno de R$ 700 mil nesses seis lotes. “É uma mega empresa que ganhou esses valores, mas não cabem dois carros na frente do estabelecimento”, concluiu.
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