O vereador Calistro Lemes do Nascimento, Jânio Calistro (DEM) foi interrogado na manhã desta sexta-feira (28.08) na Câmara de Várzea Grande, pela Comissão Processante (CP) que investiga o processo por quebra de decoro parlamentar contra ele, por suposto envolvimento por tráfico de drogas. O presidente da Comissão, vereador Valdemir Bernadino de Souza – Nana (DEM) afirmou ao oticias, que o interrogatório encerrou com o depoimento de Calistro.
“Hoje conseguimos colher o depoimento dele. Jânio alega não ter envolvimento. Já era esperado que ele alegasse isso. Ele alega que foi policial há 32 anos sem nenhuma mancha em seu curriculum. O advogado de defesa também fez perguntas. Já o advogado de acusação não compareceu, alegou que não estaria presente, nem ele, nem o representante, o Giorgio e o advogado Gean, mas foram intimados tudo certinho e prosseguimos com o interrogatório”, informou Nana.
Nana relatou que a Comissão concedeu cinco dias para as alegações finais da defesa: “Eles entregando, vamos dar o parecer final, vamos analisar, o relator dará o parecer, em seguida será entregue à Câmara para ser levado ao Plenário”, explicou.
Questionado se o atraso nas investigações, regimentalmente, poderia prejudicar o processo, uma vez que, o pedido de cassação se arrasta por seis meses na Câmara, desde que foi acatada em março deste ano, Nana disse que não, e alegou que os atrasos ocorreram em decorrência da pandemia da Covid-19, e que a Comissão tem observado os prazos junto à assessoria Jurídica da Casa.
“O prazo nosso era até 3 de setembro, mas pelos motivos da pandemia, várias alegações do advogado de defesa e a questão dele ter contraído a Covid-19, então, como Comissão temos as alegações também. Tentamos de todas as formas para que finalizasse o processo para poder chegar ao prazo exato. Trabalhados atentamente junto com a nossa Assessoria Jurídica”, afirmou o parlamentar.
Entenda - A representação contra Calistro feita por Gesenilton Figueiredo Nelo, Oseas da Costa Farias, Giorgio Aguiar da Silva e Lucas Catisti Lopes Barbosa e o pedido de cassação foi acatado por 18 votos favoráveis na sessão ordinária de 10 de março deste ano.
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