A senadora por Mato Grosso, Margareth Buzetti (PSD), que compõe o Bloco Parlamentar da Resistência Democrática no Senado Federal, afirmou em seu primeiro discurso que não fará oposição sistemática ao Governo Lula e muito menos apoio cego e subserviente. Buzetti assumiu a vaga deixada por Carlos Favaro, que se licenciou para assumir o Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil.
“Quero deixar claro que sempre fui independente nas minhas convicções. Nunca me guiei por paixões políticas ou arroubos ideológicos. Sempre lutei por causas. Nunca apoiei ou deixei de apoiar por barreiras políticas. Meu grande partido é a Constituição da República, os princípios republicanos que a orientam e, principalmente, o povo brasileiro, a quem devo lealdade absoluta. Por isso, deixo aqui, de público, registrado que não farei oposição sistemática e muito menos apoio cego e subserviente. Torço e vou trabalhar para o país dar certo”, afirmou.
Buzetti destacou, ainda, que a época da disputa eleitoral já passou. “É hora de, juntos, sermos racionais, pragmáticos, executivos e promovermos uma gestão desta empresa chamada Brasil. Lutarei para que o Estado brasileiro acerte e muito, porque, acertando o país, seus cidadãos serão atendidos em seus direitos e sonhos, porque, no final das contas, o que todos queremos, sem exceção, é um pouco de paz, a esperança de um país mais justo, a possibilidade de ver nossa família prosperar, o direito de ser feliz”.
A senadora por Mato Grosso disse que sua luta no Senado será para a recuperação da indústria brasileira e defendeu a reforma tributária.
“Precisamos da tão sonhada reforma tributária, não podendo desconsiderar que o projeto em trâmite necessita de ajustes maiúsculos. A reforma deve representar, antes e de forma concreta, a isonomia verdadeira, a promoção do desenvolvimento dos estados e jamais ser instrumento de benefícios regionalizados em prejuízo a entes que, historicamente, foram relegados à margem do sistema. Não podemos ter um Brasil com brasileiros de categorias diferentes. O cidadão brasileiro não aguenta mais trabalhar de sol a sol para pagar impostos cada vez mais caros e abusivos. O caminho para a construção da grande nação brasileira não passa pelos trilhos do aumento da carga tributária. O setor produtivo não suporta mais. A burocracia precisa urgentemente diminuir para que o empreendedorismo possa florescer”.
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