O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT), deputado Eduardo Botelho (União), afirmou em entrevista nessa quarta-feira (08.11), que não recebeu nenhuma condicionante para atuar na oposição do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), para viabilizar sua pré-candidatura no União Brasil à Prefeitura de Cuiabá, na eleição de 2024. Botelho afirmou que o governador Mauro Mendes, atual presidente do partido no Estado, nunca fez cobranças a esse respeito.
O deputado destacou que sua postura não é a de jogar pedras em adversários, e ele pretende construir propostas para Cuiabá em vez de focar em ataques. Ele ressaltou que seu projeto para a cidade conta com aliados que compõem tanto a base política da administração atual quanto da oposição.
“Todos conhecem o resultado, a população não quer gente que fica só atirando pedra, quer propostas como resolver. Você apedrejar as pessoas ou ficar falando de passado, vai resolver alguma coisa? Acho que não, temos que construir algo por Cuiabá. A minha postura será apontar o que está certo e o que está errado. Isso estará no plano de Governo. Agora jogar pedra não é meu perfil”, disse Botelho.
Eduardo Botelho deixou claro que não é o candidato do prefeito Emanuel Pinheiro, salientando que nunca procurou o prefeito para se dispor a ser seu candidato. Ele afirmou que sua proposta será trabalhar para o bem de Cuiabá, adotando uma postura construtiva e evitando campanhas baseadas apenas em ataques.
“Evidentemente eu não sou candidato do prefeito. Eu nunca procurei o prefeito para se dispor a ser candidato dele, nunca conversei com secretário Stopa para ele desistir, em nenhum momento imaginei sendo candidato do prefeito. Agora, eu tenho minha postura e continuarei nesse mesmo rumo. A minha proposta será primeiro trabalhar para Cuiabá. E evidentemente não farei uma campanha só jogando pedras em adversário”, garantiu.
Ao ser questionado se teme perder contratos considerando suas empresas que prestam serviços ao Governo e à Prefeitura de Cuiabá, Botelho foi enfático ao afirmar que não teme tal cenário, uma vez que não apoiou Emanuel Pinheiro nas eleições anteriores e mantém uma postura independente.
“Não, nenhum. Eu não apoiei o prefeito Emanuel Pinheiro, não apoiei na primeira eleição, apoiei duramente o Wilson Santos. Nessa eleição, eu apoiei Roberto França, fiquei neutro no segundo turno, não tenho nenhuma relação e nem tenho medo disso. Nem com ele e nem com o Governo”, concluiu.
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