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Política Sexta-feira, 05 de Julho de 2024, 09:19 - A | A

Sexta-feira, 05 de Julho de 2024, 09h:19 - A | A

Confusão do BRT

Botelho rebate Lúdio e diz que acusações são mentiras e factóides

“Eu não vou comentar mentiras, factóides. Estamos aqui discutindo Educação e propostas verdadeiras para Cuiabá", declarou Botelho

Adriana Assunção & Lázaro Tor/VGN

O pré-candidato à Prefeitura de Cuiabá, deputado Eduardo Botelho (União) respondeu em entrevista ao que não irá comentar “mentiras e factoides” do seu adversário Lúdio Cabral (PT). Os adversários protagonizaram embates nesta semana por causa de um projeto de lei que prevê licitação para operar o sistema do um BRT (sigla em inglês para ônibus de trânsito rápido) com uma tarifa de R$ 1.

“Eu não vou comentar mentiras, factóides. Estamos aqui discutindo Educação, o futuro de Cuiabá, sobre propostas verdadeiras para Cuiabá. Quero conversar sobre coisas possíveis e verdadeiras. Não vou ficar discutindo factoides e mentiras”, declarou o pré-candidato do União Brasil.

Botelho e Lúdio se estranharam após o deputado petista pedir votação em regime de urgência ao projeto de lei. Após o embate na sessão, Cabral convocou coletiva denunciando um aditivo ao contrato de concessão assinado em dezembro de 2022 pelo Governo do Estado, que permite à concessionária Metropolitano de Transporte operar o BRT sem a realização da licitação. Ele acusou Botelho se desesperar por ser desmascarado.

A confusão repercutiu entre o grupo de aliados durante evento partidário na noite dessa quinta-feira (04.07), em Cuiabá.

O deputado Beto Dois a Um (PSB) e a deputada federal Gisela Simona (União) opinaram sobre a confusão entre Eduardo Botelho e seu adversário no pleito municipal, Lúdio Cabral (PT) na Assembleia Legislativa.

Beto Dois a Um criticou o adversário do União Brasil por "jogar" com a esperança das pessoas, especialmente com uma população que já sofreu tanto com Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que nunca saiu do papel. “É nítido que não é conectado com a realidade uma tarifa nesse valor. Não podemos jogar para plateia, tem que ter clareza, não podemos jogar com a vida das pessoas."

Gisela acredita em “armação” do adversário, considerando que a licitação é um assunto pacificado entre o governador Mauro Mendes (União) e o próprio Eduardo Botelho.

Gisela critica o uso do instrumento de urgência, urgentíssima para uma proposta considerada demagógica e com objetivo eleitoreiro. Segundo ela, durante todo mandato do deputado petista nunca viu Lúdio apresentar um projeto querendo passar a "a toque de caixa" no período eleitoral.

“Como cidadão, como cuiabano temos que ter muito receio e cuidado nessa questão demagógica da passagem, do R$ 1. Não estou aqui dizendo que é possível ou impossível, mas como deputada sabemos trâmites legislativos, tem que ir para as Comissões, têm que passar por uma análise de viabilidade e não jogada ao vento em uma questão eleitoreira”, declarou.

Pente fino nas concessões

Gisela sugeriu “um pente fino em todas as concessões” de Cuiabá, seja no serviço de transporte coletivo assim como no abastecimento de água. Ela sugeriu ainda, mudanças na Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Cuiabá (ARSEC).

“Os órgãos fiscalizadores do município, a própria Arsec é um outro local que precisa mudar, de maneira geral, não só com relação ao transporte coletivo, mas ao serviço de água e outros serviços que tem concessão no município, então, precisa, passar por essa revisão, seja no ponto de vista de qualidade, seja no ponto de vista de preço”, declarou Gisela.

 

 
 
 

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