O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT), deputado Eduardo Botelho (DEM) cobrou na manhã desta quarta-feita (29.04) ações do governador Mauro Mendes (DEM) para socorrer os pequenos empresários.
Botelho que recebeu hoje representantes do setor de transporte do turismo e ontem representantes das academias de ginásticas, crossfit e de atividades de hidroginásticas, disse que a Casa de Leis se tornou “muro das lamentações” onde todos os empresários choram pela situação que estão passando. Leia mais - Botelho e Kardec discutem linhas de crédito e meios para retorno de atividades das academias em MT
A solução apresentada pelo deputado seria buscar meios para arrumar uma linha de crédito junto a MT-Desenvolve, deslocando dinheiro do Fundo de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso – FUNDEIC e outra alternativa seria autorizar o uso de R$ 20 milhões do Fundo de Transporte e Habitação – FETHAB.
“Estou levando duas propostas para o governador, uma é para tirar uma parte do recurso do FUNDEIC, e tirar uma parte, uns R$ 10 ou R$ 20 milhões do FETHAB, e aportar lá dentro. Vamos fazer uma lei aqui autorizando isso, para que comece a fomentar esses pequenos. Porque parece que o Governo do Estado ainda não se movimentou em relação a isso. Eu não vi nenhuma fala do governador no sentido de auxiliar os pequenos empresários. Acho que está na hora dele acordar para isso. Precisa se movimentar porque os pequenos estão morrendo”, criticou Botelho.
O secretário de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, disse que o Governo do Estado também precisa ter arrecadação e rebateu dizendo que o Governo não gera recursos como o Governo Federal, que emite títulos e roda moeda, mas pontuou ser sensível a classe.
“O governador Mauro Mendes tem demandado uma série de estudo para que a gente busque soluções e possa nesse momento de dificuldade atender o e microempresário que está sofrendo. Em relação a criação de uma linha de crédito, é possível de ser estudado, obviamente se for através de qualquer empresa do sistema bancário, respeitando todas as normativas do Banco Central. Porém, temos que buscar de onde virão os recursos” , pontuou César Miranda.
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