presidente da AL/MT, deputado Eduardo Botelho (PSB)
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Eduardo Botelho (PSB), disse ao 
oticias que o parlamento irá aguardar o final das investigações oriundas da Operação Malebolge, para depois tomar possíveis providências em relação aos deputados estaduais acusados de recebimento de propina do ex-governador Silval Barbosa (PMDB).
“Hoje ficamos surpreso com a operação aqui na Assembleia Legislativa, mas isso faz parte do processo de investigação. Nós iremos aguardar toda essa investigação para depois adotarmos as providências necessárias, em caso de ser descoberto algo que abone a conduta dos deputados investigados. Devemos ainda solicitar acesso ao processo para podermos acompanhar seu andamento”, declarou o parlamentar.
Sobre os mandados, Botelho afirmou que eles foram cumpridos apenas nos gabinetes dos deputados que foram denunciados por Silval por suposto recebimento de propina, sendo eles: Ondanir Bortolini (PSD), Gilmar Fabris (PSD), Baiano Filho (PSDB), José Domingos Fraga (PSD), Romoaldo Júnior (PMDB), Wagner Ramos (PSD), Silvano Amaral (PMDB).
“Não foi cumprido nenhum mandado na Administração ou Presidência da Assembleia. Os policiais apenas entraram nos gabinetes dos deputados denunciados”, explicou o deputado.
O presidente do Legislativo disse ainda que conversou com todos os deputados acusados por Silval e que eles negaram os ilícitos relatados pelo ex-governador.
“Já conversei com todos sobre isso, e eles negaram. Diante disso não tenho mais o que conversei com eles sobre isso. Iremos agora apenas aguardar o final das investigações. É lógico que isso arranha a imagem da Casa, mas se pensamos bem a imagem de vários parlamentos pelo país está aranhada. O que temos que fazer é atrapalhar em prol do povo para mudar isso aí”, finalizou o socialista.
Importante destacar que entre a acusações feitas pelo ex-governador Silval Barbosa contra os deputados está o suposto pagamento de propina para aprovação das contas de governo referente ao exercício de 2014.
O deputado Wagner Ramos teria recebido R$ 250 mil, enquanto que Silvano e José Domingos Fraga teriam recebido R$ 200 mil cada um para aprovar as contas de Silval. As contas foram aprovadas em 2015.
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