O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT), Eduardo Botelho cobrou durante sessão extraordinária virtual realizada na tarde dessa sexta-feira (27.03), a “contribuição” dos “barões” do Agronegócio para o combate ao novo coronavírus – Covid-19, em Mato Grosso.
Botelho aproveitou a fala do deputado estadual Xuxu Dal Molin (PSC-MT) que anunciou enviar um oficio em nome de toda a Assembleia ao ex-ministro Blairo Maggi, sócio do Grupo Amaggi e ao Eraí Maggi, sócio do Grupo Bom Futuro, para que tragam investimentos ao Governo do Estado na aquisição de equipamentos para saúde e ajuda na política para retomada da questão econômica.
“O senhor falou do Blairo Maggi e do empresário Eraí Maggi. Eu acho que o Agronegócio tem que mostrar a cara. Tem que mostrar que querem participar desse momento, vim na Assembleia discutir com os deputados e levar propostas que possam ajudar especialmente em alocação de recursos”, afirmou Botelho durante o pequeno expediente.
Botelho questionou a oferta de um avião da China, com investimentos anunciadas pelo deputado Carlos Avalone (PSDB). Segundo ele, logo logo Mato Grosso receberá investimentos do Setor do Agronegócio para assistência aos profissionais da Saúde e da Segurança. “Eles têm condições, e agora é a hora. Agora o povo de Mato Grosso está olhando para vocês, senhores feudais, nós estamos olhando para vocês, vai deixar o povo aqui, ou vai colocar as mãos e participar, isso que nós estamos aguardando. Depois quero ver se teve essa participação que o Avalone está falando, por enquanto está muito tímida”, desafiou Eduardo Botelho.
As palavras de Botelho foram afiançadas pelo deputado Wilson Santos (PSDB) que chamou o setor de avarento: “O setor está com muito dinheiro, principalmente os maiores. Estou vendo Xuxa Meneghel dando dinheiro, Messi dando dinheiro, Cristiano Ronaldo dando dinheiro, e o agronegócio? Eu quero ver esse avião que o deputado Carlos Avalone está falando”, disse Wilson que complementou chamando o povo do agronegócio de “cainha” por faturar bilhões e contribuir pouco.
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