O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT), deputado estadual Eduardo Botelho (União) alertou em entrevista à imprensa nessa terça-feira (12.07), que tem visto muita violência política em Mato Grosso.
Botelho comentava a morte do tesoureiro do PT, Marcelo Aloizio de Arruda, ocorrida nesse domingo (10.07) durante seu aniversário em Foz do Iguaçu, no Estado do Paraná. O petista foi alvejado pelo policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho, apoiador declarado do presidente Jair Bolsonaro (PL). Testemunhas relataram que o agressor chegou no local da festa aos gritos de “é Bolsonaro, seus filhos da puta”.
“A violência só leva desgraça para essas pessoas, por exemplo, lá duas famílias foram prejudicadas. E o que isso vai alterar para Bolsonaro ou para Lula? Nada! Isso vai alterar para a família deles que perderá pessoas e terão pessoas presas, mas para os dois candidatos nada”, opinou Botelho.
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O deputado relatou que a violência nem sempre física e atitudes ignorantes acontecem especialmente em grupos de WhatsApp. Segundo ele, a violência verbal por conta da escolha política tem sido constante.
“E aqui em Mato Grosso tenho visto muitas pessoas agressivas. Eu tenho um grupo que participo, que inclusive sai e coloco para não ver mais porque realmente são atitudes que não podemos aceitar. Temos que entender que cada um tem sua livre escolha. Isso é que é Democracia, nós não estamos na Ditadura, não estamos em Monarquia”, observou o parlamentar.
Eduardo Botelho, que faz parte do grupo político que apoiará a pré-candidatura à reeleição do presidente, alertou aos bolsonaristas que não terão apoio do presidenciável para atos de violência. “Bolsonaro está lá em Brasília tranquilamente, quando você cair, ele vai dizer: eu não quero apoio dessas pessoas e você que vai se ferrar. Então tome cuidado com isso”, preveniu.
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