O deputado estadual Valdir Barranco (PT) classificou como “vergonhoso” a condução da gestão ambiental em Mato Grosso, após divulgação dos dados do Prodes, sistema de monitoramento por satélite do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), que indicou aumento de 8,25% no percentual do desmatamento na Amazônia Legal, correspondente ao período de agosto de 2022 a julho de 2023.
“O governo de Mato Grosso, infelizmente, tem sido desastroso e vergonhoso na condução da gestão ambiental. Não há uma política eficaz no controle do desmatamento”, declarou o deputado em entrevista ao , nessa sexta-feira (10.11).
Barrando afirmou, ainda, que o Governo do Estado atua na contramão das políticas públicas em favor do Meio Ambiente. Como exemplos, o deputado criticou a proposta que ressuscita a revogação do Parque Estadual Serra de Ricardo Franco e o Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 64/2023, que libera extração de minérios em área de Reserva Legal no Estado.
“O Governo do Estado, na contramão, tenta aprovar na Assembleia Legislativa mudanças na legislação para flexibilizar ainda mais, como é o caso do PLC 64/2023, que permite o absurdo dos absurdos, que é a supressão de vegetação em áreas de reserva legal, com o único objetivo de favorecer os mineradores”, destacou Barranco.
O parlamentar mato-grossense afirmou que o Governo de Mato Grosso irá “sujar” a imagem do Senado Federal caso seja aprovada a estadualização do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães (a 65 km de Cuiabá). Segundo ele, o verdadeiro objetivo é facilitar a mineração em território sagrado.
“Destaco a afrontosa tentativa de enlamear o Senado da República com a tentativa de, via aprovação de projeto de lei, estadualizar o Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, com fitos escusos de facilitar a mineração em território sagrado".
Ao concluir, Valdir Barranco enfatizou que, “mais do que não combater o desmatamento” facilitando seu crescimento, o Governo do Estado tem buscado drasticamente, “pela ganância financeira” prejudicar o Meio Ambiente. “Desconstruindo o pouco que temos e ofertar às futuras gerações uma situação de completo caos ambiental.”
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