O presidente estadual do PT, deputado estadual Valdir Barranco, classificou em entrevista à imprensa nesta quarta-feira (22.06), como grave o suposto crime de corrupção passiva que levou o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro à prisão. Ele foi preso pela Polícia Federal após suspeitas envolvendo a atuação dos pastores Gilmar dos Santos e Arilton Moura na liberação de recursos do Ministério da Educação para prefeituras de aliados.
“O que aconteceu no Ministério da Educação é muito grave. Utilizar recursos do FNDE para corrupção, saúde e Educação são sagradas na administração pública. São políticas sociais que só passaram a existir de fato após a Constituição de 88. Então é algo muito grave que carece de investigação, respeitando a ampla defesa”, declarou Barranco.
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Valdir Barraco observou que somente poderá ser considerado culpado após o cumprimento da decisão com sentença condenatória, em última instância. “É grave e é muito bom que as instituições, mesmo em tempos tão severos de perseguição, de trabalho, um trabalho nas redes sociais para desmoralizar as instituições públicas, é bom que estão funcionado”, declarou.
Barranco foi questionado sobre a possibilidade da investigação contra o ex-ministro chegar em Mato Grosso, considerando que o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL) conta com muitos apoiadores evangélicos no Estado. Sobre a questão, Barranco afirmou que o pastor Gilmar (envolvido na denúncia) gostava de receber ouro e alertou "e Mato Grosso tem muito ouro".
“Não sei quantos pastores tiveram contato com o pastor Gilmar, Mato Grosso tem muito ouro, e ouro é o que esse pastor Gilmar gostava de receber em troca de fazer essa ponte com Milton Ribeiro. Eu lamento muito, a Educação e a Saúde foram dois Ministérios que não vão deixar saudade nesse Governo”, criticou.
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