O deputado federal e líder do Partido Social Liberal (PSL) em Mato Grosso, Nelson Barbudo, negou qualquer traição ao presidente Jair Bolsonaro (PSL). A declaração ocorreu durante entrevista concedida ao VG Notícias No Ar, na tarde desta segunda-feira (21.10).
Em resposta às acusações de traição a Bolsonaro, Barbudo confirmou ter assinado, em fevereiro deste ano, a lista em apoio a liderança do deputado delegado Waldir, no entanto, foi a pedido do próprio presidente da República e de Eduardo Bolsonaro.
“Consta que eu assinei lista para o delegado Waldir. Exato, claro que eu assinei. Em fevereiro foi dito a mim pelo presidente Jair Bolsonaro e por Eduardo Bolsonaro que eu deveria assinar uma lista para que o delegado Waldir fosse nosso líder, eu assinei”, contou.
O deputado disse, ainda, estar disposto a assinar a lista apoiando Eduardo Bolsonaro, basta que o presidente o peça. “Espero Bolsonaro me chamar de novo e falar ‘deputado eu quero o Eduardo [como líder do partido na Câmara’, e eu assinarei”.
O deputado comentou, ainda, a respeito das crises internas que têm atingido o PSL nos últimos tempos e, para ele, a “imaturidade política da maioria dos membros” é o principal fator desses desentendimentos. Barbudo disse estar “alheio” a toda a confusão. “Eu não quero estar no centro da briga daqueles que não têm estrutura política, daqueles que não têm conhecimento político e geram esse tipo de crise prejudicando o presidente Jair Bolsonaro”
Quanto à nomeação do senador Eduardo Gomes (MDB-TO) para ser líder do Governo no Congresso Nacional, Barbudo diz concordar que Bolsonaro está recorrendo à ‘velha política’ por não ter sustentação do próprio partido, no entanto, ainda assim, irá acatar a decisão do presidente. “Obedece que tem juízo e manda quem pode. Quem manda nessas escolhas é o Jair Bolsonaro, eu vou obedecer ele, concordando ou não concordando. Eu não vou fazer parte de rebelião contra nomeação de quem quer que seja pelo meu presidente”.
A respeito das eleições municipais do próximo ano, em Várzea Grande, Barbudo disse não saber, até o momento, o montante que será destinado à campanha dos candidatos a prefeito, no entanto, sabe-se que será o 2º maior pacote de valores, ficando atrás somente do Partido dos Trabalhadores (PT).
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