Deputado estadual, Carlos Avallone (PSDB).
O deputado estadual, Carlos Avallone (PSDB) disse que vai provar no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que não fez ‘caixa dois’, e ainda afirmou ser ficha limpa e vai disputar reeleição em 2022.
“A condenação de caixa dois não dá inexigibilidade, então, não existe possibilidade alguma de eu não ser candidato ano que vem”.
O parlamentar contou que se defendeu durante um ano e meio, da acusação do Ministério Público (MPE), de compra de voto nas eleições de 2018 no Estado, mas que no último movimento para ir para o Pleno do Tribunal, o MP disse que não conseguiu comprovar a compra de voto.
Segundo o tucano, não satisfeito, o Ministério Público resolveu acusá-lo de ‘caixa dois’.
"Eles falaram assim: você gastou R$ 980 mil e prestou conta disso, mas o dinheiro que não conseguir comprovar que não foi para compra de voto, eu entendo que é seu, e você não prestou contas. Então eu estou te acusando de caixa dois”, disse Avallone sobre a forma de agir do Ministério Público.
O parlamentar explicou que não se defendeu de caixa dois, e sim de compra de voto, e assim mesmo foi condenado. “Mas ok, uma das principais defesas minha vai ser provar no TSE que o dinheiro não era meu e que eu não fiz caixa dois. Mas isso é uma defesa jurídica que eu vou fazer dentro do processo”, concluiu o deputado.
Ao finalizar, Avallone enfatizou que confia na Justiça. “E é muito importante dizer que eu não tenho nenhuma crítica a fazer a Justiça neste processo, eu tenho que me defender das acusações que foram feitas”.
ENTENDA
O Pleno do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) votou em 12 de julho deste ano, pela manutenção da cassação do deputado Avallone. O Tribunal julgou um novo recurso interposto pelo parlamentar que teve o mandato cassado pela prática de caixa dois e abuso de poder econômico nas eleições de 2018 no Estado. Leia matéria relacioanda - TRE mantém cassação de deputado por suposto crime de caixa dois
O pedido teve como base a apreensão pela Polícia Rodoviária Federal, de R$ 89 mil dentro de um carro que estava cheio de adesivos do então candidato, nas eleições de 2018.
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