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Política Segunda-feira, 09 de Fevereiro de 2015, 09:30 - A | A

Segunda-feira, 09 de Fevereiro de 2015, 09h:30 - A | A

Avaliação positiva de Dilma despenca de 42% para 23%, diz Datafolha

Após quatro anos de governo, Dilma obteve, de acordo com o Datafolha, a primeira "nota vermelha" de sua gestão; uma média de 4,8.

O Globo

Com o escândalo da Petrobras à tona e a piora na expectativa em relação à economia, a popularidade da presidente Dilma Rousseff (PT) despencou e atingiu a pior marca de seu governo; foi de 42% (avaliação boa/ótima) em dezembro passado para 23% em fevereiro, segundo o Datafolha. Em contrapartida, os entrevistados que avaliam o governo como ruim/péssimo subiram de 24% para 44%. O número dos que acham a administração petista regular permaneceu em 33%. Na ocasião dos protestos de junho de 2013, a popularidade de Dilma era de 30%, de acordo com o instituto.

Diz ainda o Datafolha que para 77% dos entrevistados a presidente tinha conhecimento da corrupção na Petrobras. Para 52% deles, ela sabia do escândalo e não agiu. Outros 25% disseram que ela nada pôde fazer, mesmo sabendo dos casos de corrupção.

Segundo o instituto, é a pior avaliação de um presidente desde dezembro de 1999, quando Fernando Henrique Cardoso tinha 46% de rejeição (avaliação ruim/péssima). Para o jornal Folha de S.Paulo, “o país assiste à mais rápida e profunda deterioração política desde o governo Fernando Collor de Mello.”

Após quatro anos de governo, Dilma obteve, de acordo com o Datafolha, a primeira "nota vermelha" de sua gestão; uma média de 4,8.

Para 47% dos entrevistados, a presidente é “desonesta”. Outros 54% falam que ela é “falsa” e 50%, “indecisa”.

A pesquisa Datafolha mostra ainda que 60% dos eleitores disseram que Dilma mentiu na campanha - 46% acreditam que ela mais mentiu que disse verdades e 14%, que ela só mentiu.

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O Datafolha ouviu 4 mil entrevistados em 188 municípios brasileiros entre os dias 3 e 5 de fevereiro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

ALCKMIN E HADDAD TAMBÉM EM QUEDA

Com o agravamento da crise hídrica em São Paulo, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) também teve queda, de dez pontos percentuais, em sua popularidade; de 48% em outubro passado para 38% em fevereiro, chegando ao mesmo índice de junho de 2013, quando eclodiram no país as manifestações de rua. Para 36% dos entrevistados a gestão Alckmin é regular ante 34% do levantamento anterior. Os que avaliam a administração tucana como ruim/péssima saltaram de 13% para 24%.

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), também empatou com a presidente Dilma Rousseff no que diz respeito à avaliação negativa; 44% dos entrevistados classificaram a gestão petista na capital paulista como ruim ou péssima ante 28% em setembro. Os que avaliam o governo Haddad como ótimo/bom caíram de 22% para 20%. Já os que achavam a administração regular somavam 44% em setembro. Hoje são 33%. Em julho de 2013, 47% dos entrevistados disseram que a gestão Haddad era ruim/péssima ante 15% que avaliavam o governo positivamente.

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