Após ser afastado do Tribunal de Contas do Estado (TCE) por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), Antônio Joaquim, anunciou na manhã desta quinta-feira (14.09) que não irá mais se aposentador do cargo de conselheiro da Corte de Contas. O anúncio foi postado em sua rede social, Facebook.
No final de agosto, Antônio Joaquim anunciou que se aposentadoria do TCE, logo após o termino de suas férias prevista para encerrar em 29 de setembro. Ele pretendia retornar ao cenário político candidatando-se a um cargo eletivo nas eleições de 2018.
No entanto, o conselheiro recuou da decisão após ser afastado pelo ministro do STF, Luiz Fux, em decorrência do suposto recebimento de propina do ex-governador Silval Barbosa (PMDB) para não atrapalhar no andamento das obras do MT Integrado.
“A decisão judicial me obriga a suspender tal medida, vez que terei que continuar no cargo (afastado do exercício da função) até que seja concluída a investigação”, disse Antônio Joaquim no Facebook.
Em relação as denúncias contra ele, o conselheiro afirmou que sempre “honrou o cargo de conselheiro e que nunca recebeu, e nem autorizou qualquer pessoa falar em seu nome sobre qualquer vantagem indevida”.
“Sobre as denúncias, reafirmo que nunca recebi nenhuma vantagem indevida para exercer o cargo que ocupo e nunca autorizei qualquer pessoa a falar em meu nome. Lembro que ao longo de toda a minha vida pública nunca fui alvo de qualquer denúncia de corrupção”, diz trecho extraído da publicação.
Com afastamento de Antônio Joaquim e do vice-presidente do TCE, conselheiro Valter Albano, quem assumiu a Presidência do Tribunal de Contas foi o conselheiro Domingos Neto.
Confira a íntegra da postagem de Antônio Joaquim no Facebook
Ao longo de 36 anos de vida pública, sempre pautei a minha conduta pela honestidade, legalidade, legitimidade e transparência nos atos praticados.
Sou conhecido pela coerência, franqueza e coragem nos posicionamentos e julgamentos no TCE-MT - onde atuo desde o ano 2000.
Em muitos momentos da vida, fui até criticado pela dureza e sinceridade, pois nunca fui um homem dado a dissimulações.
Faço os enfrentamentos necessários sempre à luz solar e de cabeça erguida, na perspectiva de ser sempre justo e propositivo.
É com essa premissa que recebo a informação do meu afastamento do cargo de conselheiro do TCE-MT.
Tenho profundo respeito pelas instituições e espero que a investigação em curso seja rápida, para que eu possa resgatar a minha cidadania sequestrada por essa decisão.
Estou a disposição do Poder Judiciário e do Ministério Público Federal para esclarecer quaisquer questionamentos.
Sobre as denúncias, reafirmo que nunca recebi nenhuma vantagem indevida para exercer o cargo que ocupo e nunca autorizei qualquer pessoa a falar em meu nome. Lembro que ao longo de toda a minha vida pública nunca fui alvo de qualquer denúncia de corrupção.
Como é de conhecimento público, tinha solicitado a minha aposentadoria do cargo (cujo processo encontra-se em trâmite) para retomar a minha vida político-partidária.
A decisão judicial me obriga a suspender tal medida, vez que terei que continuar no cargo (afastado do exercício da função) até que seja concluída a investigação.
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