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Política Quinta-feira, 14 de Setembro de 2017, 13:36 - A | A

Quinta-feira, 14 de Setembro de 2017, 13h:36 - A | A

Tribunal de Contas

Após ser afastado pelo STF, Antônio Joaquim recua de aposentadoria do TCE

Lucione Nazareth/ VG Notícias

VG Notícias

Antonio Joaquim

conselheiro Antônio Joaquim

Após ser afastado do Tribunal de Contas do Estado (TCE) por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), Antônio Joaquim, anunciou na manhã desta quinta-feira (14.09) que não irá mais se aposentador do cargo de conselheiro da Corte de Contas. O anúncio foi postado em sua rede social, Facebook.

No final de agosto, Antônio Joaquim anunciou que se aposentadoria do TCE, logo após o termino de suas férias prevista para encerrar em 29 de setembro. Ele pretendia retornar ao cenário político candidatando-se a um cargo eletivo nas eleições de 2018.

No entanto, o conselheiro recuou da decisão após ser afastado pelo ministro do STF, Luiz Fux, em decorrência do suposto recebimento de propina do ex-governador Silval Barbosa (PMDB) para não atrapalhar no andamento das obras do MT Integrado.

“A decisão judicial me obriga a suspender tal medida, vez que terei que continuar no cargo (afastado do exercício da função) até que seja concluída a investigação”, disse Antônio Joaquim no Facebook.

Em relação as denúncias contra ele, o conselheiro afirmou que sempre “honrou o cargo de conselheiro e que nunca recebeu, e nem autorizou qualquer pessoa falar em seu nome sobre qualquer vantagem indevida”.

“Sobre as denúncias, reafirmo que nunca recebi nenhuma vantagem indevida para exercer o cargo que ocupo e nunca autorizei qualquer pessoa a falar em meu nome. Lembro que ao longo de toda a minha vida pública nunca fui alvo de qualquer denúncia de corrupção”, diz trecho extraído da publicação.

Com afastamento de Antônio Joaquim e do vice-presidente do TCE, conselheiro Valter Albano, quem assumiu a Presidência do Tribunal de Contas foi o conselheiro Domingos Neto.

Confira a íntegra da postagem de Antônio Joaquim no Facebook

Ao longo de 36 anos de vida pública, sempre pautei a minha conduta pela honestidade, legalidade, legitimidade e transparência nos atos praticados.

Sou conhecido pela coerência, franqueza e coragem nos posicionamentos e julgamentos no TCE-MT - onde atuo desde o ano 2000.

Em muitos momentos da vida, fui até criticado pela dureza e sinceridade, pois nunca fui um homem dado a dissimulações.

Faço os enfrentamentos necessários sempre à luz solar e de cabeça erguida, na perspectiva de ser sempre justo e propositivo.

É com essa premissa que recebo a informação do meu afastamento do cargo de conselheiro do TCE-MT.
Tenho profundo respeito pelas instituições e espero que a investigação em curso seja rápida, para que eu possa resgatar a minha cidadania sequestrada por essa decisão.

Estou a disposição do Poder Judiciário e do Ministério Público Federal para esclarecer quaisquer questionamentos.

Sobre as denúncias, reafirmo que nunca recebi nenhuma vantagem indevida para exercer o cargo que ocupo e nunca autorizei qualquer pessoa a falar em meu nome. Lembro que ao longo de toda a minha vida pública nunca fui alvo de qualquer denúncia de corrupção.

Como é de conhecimento público, tinha solicitado a minha aposentadoria do cargo (cujo processo encontra-se em trâmite) para retomar a minha vida político-partidária.

A decisão judicial me obriga a suspender tal medida, vez que terei que continuar no cargo (afastado do exercício da função) até que seja concluída a investigação.

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