O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado estadual, Eduardo Botelho (DEM), afirmou que nem ele e muito menos o governador Mauro Mendes (DEM) irão seguir o movimento de debandada dos Democratas que está sendo encabeçado pelo ex-presidente da Câmara dos Deputados, deputado federal, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
A debandada do DEM estaria ocorrendo pelo descontentamento com o posicionamento do presidente nacional dos Democratas, ex-prefeito de Salvador (Bahia), Antônio Carlos Magalhães Neto, que decidiu apoiar na eleição da Câmara do deputado federal, Arthur de Lira (Progressistas-PI) – ele era o candidato apoiado também pelo presidente, Jair Bolsonaro (sem partido). A ala do DEM, liderada por Rodrigo Maia, defendia apoio a candidatura o deputado Baleia Rossi (MDB-SP).
“Eu irei ficar no democrata, não quero sair. Acho que a posição que foi feita lá em Brasília não foi boa para os Democratas. O partido ficou muito tempo sendo um partido orgânico, totalmente governista, mas recuperou isso um tempo para cá. Agora nós não podemos voltar para aquela estrutura partidária de que tudo que é Governo estamos apoiando em troca de cargos. O que foi feito em Brasília não foi bom para o partido, mas não existe essa ideia de sair do partido”, declarou Botelho.
Segundo ele, em Mato Grosso o DEM está unido em prol de dar continuidade ao Governo de Mauro Mendes, e que inclusive não existe qualquer possibilidade do gestor deixar a sigla – mesmo recebendo convite de outras legendas como o MDB do deputado federal, Carlos Bezerra.
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“Eu acredito que todos ficam no Democratas. Eu defendo aqui para os Democratas de Mato Grosso a continuidade do Governo de Mauro Mendes. Espero que ele seja candidato à reeleição para continuarmos neste processo de reconstrução do Estado. Ele (Mauro) está em grupo formado por amigos, por companheiros, todos que apoiaram ele, que tem apoiado o Governo dele, não tem nenhum motivo e nenhum sentido dele sair de um partido deste”, finalizou o democrata.
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