O conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado (TCE/MT), Antônio Joaquim, desistiu de protocolar no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ/MT), Mandado de Segurança contra o governador Pedro Taques (PSDB), que tinha como objetivo “obrigar” o gestor assinar a sua aposentadoria da Corte de Contas.
Joaquim havia anunciado na última quinta-feira (25.10) que iria protocolar a ação pelo fato do seu pedido de aposentadoria estar desde o dia 19 no gabinete de Taques aguardando a assinatura do tucano.
O conselheiro afastado afirmou que irá aguardar o fim do prazo legal para que Taques assine sua aposentadoria, que vence no próximo dia 08 de novembro, mas, garantiu que caso o gestor não realize o ato, ele irá tomar medidas judiciais cabíveis para que seu “direito de aposentadoria” seja respeitado e cumprido pelo governador.
“Quem me aposenta é a lei, não a vontade do presidente do TCE ou do governador do Estado. É a lei que me dá condição de aposentar. O processo ficou pronto e encaminhou para o governador. Nesse ínterim, eu considero que já estou aposentado”, declarou.
Joaquim disse ainda que Taques só não assinou a sua aposentadoria porque tem interesse em “atrasar” o seu projeto de retornar a “política”, pensando nas eleições de 2018.
No próximo dia 08 de novembro está agendado um evento político da Direção Estadual do PTB como objetivo de filiar Antônio Joaquim na sigla, como também passar o “comando” da legenda para ele.
“Ele quer impedir que eu faça o ato no dia 8, porque o prazo conforme o próprio governo anunciou, termina no dia 8. Está claro que há uma jogada política, da velha política, de cerceamento da liberdade e da democracia. Ele quer censurar e impedir o ato político da oposição”, disse o conselheiro afastado.
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