O atual prefeito de Cuiabá, Chico Galindo (PTB), iniciou nesta segunda-feira (29.10) a primeira reunião de transição de governo com o socialista, Mauro Mendes (PSB), eleito para assumir os próximos quatro anos da capital mato-grossense. Em sua primeira entrevista oficial Mauro Mendes já anunciou a criação de duas novas secretarias, uma de Estratégica de Projetos e outra de Apoio a Segurança Pública.
“A pasta de assuntos Estratégicos vai concentrar a elaboração de projetos e a busca de recursos. É essa equipe que irá verificar todos os convênios que podem ser feitos e onde podemos obter mais recursos para investir em Cuiabá”, explicou.
Já a de Apoio a Segurança Pública, Mendes destacou que vai ter o objetivo de criar políticas públicas no setor, articular e de cobrar mais ações do Governo do Estado.
Para comandar a troca de governo com o novo prefeito, Galindo determinou o Secretário de Governo, Lamartino Godoy, para ser o coordenador de transição, porém Mendes só vai divulgar os nomes da sua equipe no dia 06 de novembro.
Galindo ainda passou para o novo prefeito algumas informações da máquina pública e reiterou que Mendes terá o apoio total da bancada de seu partido na Câmara Municipal, formada por quatro vereadores (Júlio Pinheiro – Clovito Hugueney – Dilemário Alencar e Leonardo Oliveira).
“A bancada dará total apoio a Mauro Mendes. Acreditamos que ele será um excelente prefeito para nossa capital”, disse.
De acordo com Mendes será impossível não cortar gastos na nova gestão, Isso porque o socialista acha necessário ter dinheiro no caixa para permitir um melhor investimento na cidade e com isso necessariamente terá que rever todos os contratos.
“Certamente, será necessário cortar gastos. Vamos rever contratos, por exemplo, para que tenhamos mais dinheiro em caixa, e assim permitir um investimento maior no município”, explicou.
Indagado sobre seu novo secretariado, Mendes destacou que nunca tinha conversado sobre isso com seus aliados e que não loteou a prefeitura, por isso, vai escolher pessoas que estejam à altura do desafio de sua pasta.
“Nunca fizemos promessas de cargos e secretarias. Mas, hoje, dificilmente, eu conseguiria indicar sozinho todo o secretariado. Sou de opinião que quem ajuda a eleger ajuda a governar. E, com certeza, existem pessoas com perfil técnico entre os partidos aliados. Eu sou político, mas sou engenheiro e tenho qualificação técnica. Existem também outros elementos: liderança, relacionamento interpessoal. É preciso que o ocupante do cargo esteja à altura do desafio da sua pasta”, disse.
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