A deputada federal por Mato Grosso e vice-presidente Nacional do PL Mulher, Amália Barros, se pronunciou em suas redes sociais, sobre o pedido da ex-primeira-dama do Brasil, Michelle Bolsonaro, para que ela retirasse sua prótese ocular durante um evento em João Pessoa, Paraíba, no último sábado (15.07). Em um vídeo compartilhado, a deputada afirmou que não se sentiu constrangida e que tirar a prótese é algo que faz parte da sua rotina diária.
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Amália Barros ressaltou que ela e Michelle possuem uma relação de amizade e intimidade, e que o pedido para retirar a prótese nunca a constrangeria. Ela destacou a importância da lei dos monoculares, sancionada pelo presidente Bolsonaro em 2021, e afirmou que, se não fosse pelo esforço de Michelle, pessoas com deficiência visual como ela, não teriam sido reconhecidas.
“Pessoal, vou falar uma coisa pra vocês. Eu tiro minha prótese todos os dias, e em alguns dias, várias vezes ao dia, isso não é um problema pra mim, pelo contrário, tirar minha prótese, me aceitar assim, ó, do jeitinho que eu sou, me faz ter mais forças para lutar pelas pessoas que estão passando pelo o que eu já passei. Eu me acho linda, assim, ó, com prótese e sem prótese. Eu quero dizer para vocês, que a minha relação com a Michelle é uma relação de amizade, de intimidade. Tirar a minha prótese nunca vai me constranger. E mais, se não fosse a Michelle, este País não teria reconhecido pessoas que não têm um olho como pessoa com deficiência visual, porque foi graças ao esforço dela, que o presidente Bolsonaro, em 2021, sancionou a lei dos monoculares. Fechou? É isso”, finalizou o vídeo mandando beijos.
No entanto, a atitude de Michelle Bolsonaro dividiu opiniões e gerou discussões nas redes sociais sobre a ética de seu comportamento. Muitos internautas consideraram o pedido desnecessário e constrangedor, enquanto outros criticaram a resposta da deputada, interpretando-a como submissão à Michelle. Porém, muitos internautas saíram em defesa da ex-primeira-dama e da deputada, considerando que não houve constragimento.
O episódio tem gerado debates sobre os limites do respeito e da sensibilidade em situações envolvendo pessoas com deficiência.
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