O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) ouve nesta sexta (23.06) as 11 pessoas denunciadas na Operação Convescote, deflagrada na terça (20.06), que apura desvios de dinheiro público em convênios celebrados entre a Fundação de Apoio ao Ensino Superior Público Estadual (FAESPE) e instituições públicas, inclusive Prefeituras municipais.
O servidor de carreira do Tribunal de Contas do Estado (TCE/MT), Marcos José da Silva, acusado pelo Gaeco de ser o líder da suposta organização criminosa montada para saquear os cofres públicos, já está na sede do órgão para a oitiva.
Marcos foi preso na Operação, e teve o pedido de liberdade negado pela juíza da Sétima Vara Criminal, Selma Rosane Santos Arruda, em audiência de custódia.
Além de Marcos, foram presos durante a Operação Convescote: Cláudio Roberto Borges Sacioto, Marcos Moreno Miranda, Luiz Benevuto Catelo Branco de Oliveira, José Carias da Silva Neto, Karinny Emanuelle Campos Muzzi de Oliveira, João Paulo da Silva Queiroz, José Antônio Pita Sacioto, Hallan Gonçalves de Freitas, Jocilene Rodrigues de Assunção e Éder Gomes de Moura. Destes, quatro foram soltos no mesmo dia, após passarem por audiência de custódia, são eles: Karinny Emanuelle, Jocilene Rodrigues, Marcos Moreno Miranda e João Paulo Silva Queiroz.
Com exceção do frentista João Paulo, que teve apenas medida cautelar imposta pela juíza da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, Selma Arruda, considerado "laranja", três deles cumprem prisão domiciliar, Jocilene e Karinny por terem filhos menores, porém, os quatro terão que usar tornozeleira eletrônica.
Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).
