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Política Sexta-feira, 03 de Março de 2017, 10:24 - A | A

Sexta-feira, 03 de Março de 2017, 10h:24 - A | A

Acusação

Acusações contra governo são “levianas e covardes” afirma secretário que promete interpelar deputado judicialmente

Edina Araújo & Lucione Nazareth/VG Notícias

VG Notícias

Paulo Taques

Secretário irá interpelar deputado Zeca Viana (PDT) judicialmente

O secretário-chefe da Casa-Civil, Paulo Taques, garantiu que irá interpelar judicialmente o deputado estadual Zeca Viana (PDT), para que ele aponte onde estão ocorrendo atos de corrupção no governo Pedro Taques (PDB), ou deixe de realizar acusações levianas. A declaração do gestor foi feita durante entrevista à Rádio Capital FM, na manhã desta sexta-feira (03.03), em resposta as novas acusações do parlamentar, que afirmou no mesmo veículo de comunicação, que existe corrupção no governo Taques, na Casa Civil e em diversas Secretarias, porém, sem apontar nomes e quais os atos.

“A corrupção está dentro da Casa Civil, está dentro das Secretarias", acusou. O parlamentar disse que tem seis ou sete representações contra o governo. Viana insinuou que suas representações contra o governo estão paradas no Ministério Público. "Vê se isso roda dentro do MP. Está tudo parado”, afirmou o deputado Zeca Viana.

Paulo Taques disse que ao longo dos dois anos do governo Pedro Taques, Zeca Viana usou a tribuna da Assembleia Legislativa para acusar a existência de atos de corrupção nas Secretarias Estaduais, porém, até hoje nunca de forma concreta apontou onde estaria ocorrendo as ilegalidades. Taques disse que Viana se "esconde" atrás da imunidade parlamentar para atacar o governo de forma "leviana e covarde".

O secretário declarou que neste período, o parlamentar nunca procurou o governo do Estado ou qualquer órgão fiscalizador, como Ministério Público Estadual (MPE), para denunciar os atos de corrupção, e por isso acredita que seja a hora do deputado revelar onde está ocorrendo os tais atos ilegais ou deixe de fazer acusações “levianas e covardes”.

“Vou interpelar judicialmente o deputado para que ele tenha coragem para apontar onde existe corrupção nas Secretarias do Estado de Mato Grosso. Ele terá que apontar quais são as Secretarias onde existe a corrupção. Quais são os atos de corrupção. Quais são os agentes públicos que estão praticando os atos de corrupção, e na Casa-Civil a mesma coisa. Vou interpelá-lo judicialmente para que prove essas acusações gravíssimas”, afirmou.

Paulo Taques disse ainda, que não é possível que o deputado fale de maneira genérica que nas Secretarias e na Casa-Civil existem corrupção e não tenha coragem de apontar onde estão e quais agentes estariam praticando.

“Até hoje Zeca Viana não apontou nenhuma denúncia e ele está sujando a honra de várias pessoas que estão trabalhando. Ninguém vai atingir levianamente a honra dos nossos secretários e dos nossos servidores”, garantiu.

Sobre um possível atentado contra Paulo Taques e a esposa, o secretário explicou que ano passado recebeu um email afirmando que Zeca Viana teria contratado uma pessoa em Chapada dos Guimarães para atentar contra sua vida e de sua esposa. Segundo Paulo, embora não acreditasse nesta possibilidade, solicitou que a polícia investigasse o caso, por entender que poderia ter alguém tentando incriminar Zeca Viana. Segundo ele, as investigações policial e do Tribunal de Justiça referente ao caso foram arquivadas.

“No meu depoimento a polícia, disse que eu não acreditava que o deputado Zeca Viana possa atentar contra vida de qualquer que seja. Eu acredito que alguém fez isso para incriminá-lo. Nós não demos nenhuma publicidade a isso. Quando isso nos ocorreu poderíamos ter dado publicidade a esse email para atingir a imagem e honra do deputado Zeca Viana, mas não fizemos isso. Nós acreditamos em sua honra. Dispensamos a ele o respeito que ele não tem dispensado a nós do governo”, pontuou.

Questionado se o motivo dos ataques de Viana ao governo seria por conta do cancelamento de incentivos fiscais a empresa do parlamentar e de seu irmão, Paulo Taques disse que no início do governo, o deputado procurou a Casa Civil para falar sobre os incentivos para empresa de seu irmão, mas que naquela oportunidade não havia legalidade para a concessão, e desde então o parlamentar não procurou mais o governo para tratar de nenhum assunto.

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