Montagem
Abílio Junior e Adevair Cabral
O vereador de Cuiabá, Abílio Junior (PSC) revelou na manhã desta terça (05.11) suposta ameaça de processo de cassação na Câmara Municipal caso revelasse suposto assédio cometido pelo colega de parlamento, Adevair Cabral (PSDB). A declaração ocorreu na sessão ordinária da Casa de Leis.
Primeiro, Abílio relatou o suposto abuso: “A servidora contou que ao chegar na sala encontrou o vereador Adevair Cabral se masturbando na frente do computador. Depois mandou o servidor Gilson perseguir essa servidora. Ela disse que procurou um vereador para denunciar o caso, ninguém disse nada. Procurou outro e ninguém disse nada. Até essa denúncia chegar até a gente”, revelou, afirmando que o caso ocorreu em 2017, na Associação dos Servidores Públicos Municipal e Câmara Municipal (ASPE), entidade presidida por Cabral.
Após receber a denúncia, inclusive uma foto íntima de Adevair que teria sido supostamente enviado à servidora, tentou buscar um auxílio dos colegas de parlamento. “Eu não enviei a foto para ninguém, apenas mostrei para os colegas dizendo o que poderíamos fazer. Eles me disseram que era para eu deixar quieto que isso poderia resultar na minha cassação. Poderia resultar em um processo que pode cassar meu mandato”, contou a Abílio.
Ao final, o vereador afirmou que a comprovação da denúncia foi após Adevair Cabral registrar um boletim de ocorrência contra ele (Abílio) por suposto vazamento de fotos íntimas. “Isso comprovou a denúncia. Não tenho medo. Vamos a fundo nisso”, encerrou o parlamentar.
Adevair Cabral – Na sessão, Adevair negou ter cometido o crime e afirmou que está sendo vítima de “perseguição política”. Chorando, o parlamentar disse que estão “covardemente” tentando manchar sua imagem e sua trajetória política na Câmara de Cuiabá.
“Não há nada contra mim. Nunca me chamaram ou intimaram para falar sobre esta denúncia. Porque essa pessoa não denunciou isso lá atrás, esperou todos esses anos para denunciar isso agora. Já disse a minha a assessoria jurídica para representar judicialmente todos que estão me atacando”, justificou o tucano.
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