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Política Quarta-feira, 27 de Março de 2013, 10:07 - A | A

Quarta-feira, 27 de Março de 2013, 10h:07 - A | A

Rodovias

“A situação é mais que urgente, estamos plantando as mesmas desgraças para o próximo ano”, desabafa Maggi

da Assessoria

 

A falta de infraestrutura nas estradas federais já apresenta consequências negativas à economia do país e não há expectativa de crescimento para o próximo ano, de acordo com o senador Blairo Maggi (PR). A situação, segundo o mato-grossense, piorou desde a última semana, quando o diretor do Dnit, Jorge Fraxe, apresentou ao Senado os prazos para a conclusão das obras nas rodovias federais.

O senador relatou a situação ocorrida esta semana entre o município de Alto Araguaia e Rondonópolis (região por onde passará a rodovia Ferronorte) em Mato Grosso, quando caminhões de cargas ficaram parados durante horas em um engarrafamento de mais de 100 quilômetros.

“Um caos absoluto. Na segunda-feira, conversei com o prefeito Maia Neto e ele me disse que várias pessoas morreram naquela região. Os caminhoneiros irritados, as companhia, enfim, o pessoal da logística, todos já não sabem o que fazer”, relatou Maggi.

No Brasil, a safra é comercializada antes mesmo de ser colhida. De acordo com o parlamentar, se a situação estivesse normalizada, já era para ter sido vendida mais de 50% da produção plantada em setembro passado. No último ano, essa porcentagem chegou a 70%.

O preço do frete, por exemplo, é outro fator que aufere prejuízos ao setor produtivo. Com o custo entre 40% e 50% mais caro, as companhias e trades contabilizam perdas diárias.

ENTRAVES - “A burocracia tomou conta do país, a situação é mais que urgente, estamos plantando as mesmas desgraças para o próximo ano. Os bilhões que jogamos fora, no passado, estamos vendo agora os resultados que estão e serão muito ruins. Não consigo ver mudança significativa para o ano que vem”, lamenta Blairo.

Como solução, o senador recomenda que todo o governo tome uma decisão conjunta, e lastimou a burocracia não só da fiscalização exercida pelo Tribunal de Contas da União, mas do próprio Congresso Nacional.

“Temos uma fábrica de fazer complicação no Senado Federal. Passou da hora de fazer uma reflexão profunda do papel do Congresso. Parar de jogar para a plateia, já que muitos estão mais preocupados com a eleição, quando deveriam estar preocupados com a próxima geração”, exclamou.

Blairo também pediu ao presidente da Comissão, Fernando Collor que convide os membros da Comissão Pró-Logística do governo de Mato Grosso, para que o colegiado apresente um levantamento das complicações atuais e futuras com a entrada de novas rodovias e ferrovias no Estado.

O presidente da CI, disse considerar o TCU um órgão ‘absolutamente anacrônico que dificulta a vida da administração’. “É um órgão de fiscalização que sempre passa a aparência de que está fazendo algo correto. E não está”, ressaltou Collor.

Acolhendo a sugestão do Blairo, ao final dos prazos apresentados, a CI convidará o diretor geral do Dnit para que exponha o cumprimento das datas, agora apresentadas, previstas à conclusão das obras federais.

Ao sair da reunião, Maggi dirigiu-se ao TCU, onde relata, neste momento, ao presidente ministro Augusto Nardes, esses transtornos, que anunciam previsões pessimistas ao país.

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