O governador de Mato Grosso, Pedro Taques (PSDB) garantiu que a lei serve para todos, mas não permitirá arbitrariedade e ilegalidades referente a prisão preventiva de seu primo, Paulo Taques, nessa sexta-feira (04.08), em Cuiabá.
“O Poder Judiciário é independente e nós não podemos fazer absolutamente nada e nem se pudesse faria. Ele não foi denunciado e nem condenado ainda, ele vai ser investigado”, afirmou Taques.
Ainda sobre a prisão de Paulo Taques, o gestor disse que irá “ler” a decisão judicial do desembargador Orlando Perri para depois se pronunciar oficialmente sobre o fato.
O governador concedeu entrevista coletiva na manhã deste sábado (05) na Caravana da Transformação, no município de Barra do Garças (521 km de Cuiabá). No projeto, mais de 5 mil cirurgias foram realizadas.
Conforme ele, em quatro anos, o governador Silval Barbosa realizou 120 cirurgias no município pagando 6 mil reais cada, em sua gestão, estão sendo feitas mais de cinco mil pagando R$ 647 pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
“Nós estamos economizando dinheiro, é um sucesso, apesar de alguns não gostarem. Essas pessoas que não entendem devem estar gastando dinheiro fora daqui, com dinheiro roubado”.
O governador falou sobre a crítica do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (PSB), proferida esta semana, “chamando o governo de inerte e incompetente”, pelo atraso por parte do Poder Executivo, em encaminhar a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do Teto de Gastos e da reforma administrativa à AL.
“O deputado Botelho é nosso parceiro, nosso amigo. Se a incompetência existe, ;e dele também, porque ele faz parte do governo. O governo do Estado quando ele encaminha projeto sem discutir ele tido como autoritário. Nós estamos discutindo com todos os poderes, e o deputado Botelho bem sabe que é a Lei Complementar 156 que foi regulamentada tem 35 dias, eu só posso apresentar o projeto da PEC do Teto com os requisitos da Lei Complementar. Nós vamos conversar com deputado Botelho. Temos que respeitar a opinião dele, mas não concordo com ela”, declarou.
Sobre o repasse do duodécimo aos Poderes que está atrasado, o tucano argumentou que chegou a apresentar um projeto de lei na Assembleia Legislativa para reduzir o valor do repasse em 15%, mas que não foi aceito, e voltou a defender aplicação de recursos do Estado na Saúde.
“Eu apresentei um projeto à Assembleia Legislativa um projeto para reduzir o duodécimo dos 15%. Eles não aceitaram. A sociedade precisa saber disso. A sociedade precisa saber que o Poder Executivo arrecada e repassa o duodécimo que é constitucional. Mas, eu não vou deixar de resolver a saúde para passar duodécimo”, disse.
Ainda sobre o duodécimo dos Poderes, Taques afirmou que está “conversando” com os Poderes e disse que irá apresentar a PEC do Teto dos Gastos (onde deve constar a limitação do repasse do duodécimo) “no momento que ele achar mais oportuno”.
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