O vereador por Cuiabá, Chico 2000 (PR) se entregou na tarde desta terça-feira (06.12), à Delegacia de Defesa dos Direitos da Criança e Adolescente (Deddica) para cumprir a prisão temporária que foi expedida contra ele, pelo prazo de 30 dias. O parlamentar é acusado de abusar sexualmente da enteada de apenas 11 anos.
Em entrevista à imprensa, o parlamentar disse estar tranquilo quanto a acusação e voltou a negar o suposto abuso.
Ele declarou ainda que sempre esteve à disposição da Polícia Civil e da Justiça para prestar esclarecimentos sobre o caso. “Eu sempre disse que nas entrevistas que concedi que estava a disposição da Justiça para prestar os devidos esclarecimentos. Esse é o momento, eu estou à disposição.
No momento, o vereador conversa com o delegado da Deddica, Eduardo Augusto de Paula Botelho. Após prestar depoimento ele será encaminhado para exame de corpo delito e posteriormente conduzido ao Centro de Custódia de Cuiabá.
A Justiça decretou no último domingo (04.12) a prisão temporária do republicano. Nesta terça, o parlamentar foi procurado em sua residência e na Câmara Municipal de Cuiabá, porém, ele não foi localizado.
O vereador foi denunciado no dia 13 de outubro, pelo estupro da enteada de 11 anos.
Entenda - O vereador reeleito de Cuiabá, Francisco Calos Amorim, o Chico 2000 é acusado de abusar sexualmente da enteada de 11 anos durante a festa de aniversário da mãe da menor, Fernanda Oliveira da Costa, em 13 de outubro.
De acordo com boletim de ocorrência registrado no dia 26 de novembro pela tia paterna da menor, ela teria pedido para ir embora do local, a mãe a levou para um quarto da residência, e achando que ela estivesse triste, pediu para que o vereador fosse falar com a vítima.
A menor conta que Chico 2000 chegou ao quarto e pediu que ela sentasse em seu colo. Durante a conversa, ele passava a mão em seus seios e em sua barriga.
Segundo ela, com medo, saiu do colo do padrasto e foi até outro quarto, e ele a seguiu. O vereador a colocou no colo novamente e reiniciou as carícias, e começou a descer em direção ao órgão sexual da menor, mas foi interrompido por um telefonema.
Conforme o BO, a menor não contou a mãe no mesmo dia para não estragar sua festa. Mas, no último sábado, após uma briga com o vereador e a mãe, a menor ligou para a tia paterna e contou o ocorrido.
O caso será investigado pela Polícia e até ser solucionado, a menor ficará hospedada na casa da tia.
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