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Polícia Quarta-feira, 27 de Novembro de 2024, 11:30 - A | A

Quarta-feira, 27 de Novembro de 2024, 11h:30 - A | A

Operação Fair Play

Suspeito de integrar facção em Cuiabá tinha R$ 11 mil em dinheiro vivo e Jeep Renegade

O suspeito tentou quebrar o seu celular ao saber da presença policial

Lucione Nazareth/VGN

Um dos alvos da Operação Fair Play, deflagrada nesta quarta-feira (27.11), suspeito de integrar uma organização criminosa envolvida com o tráfico de drogas, tentou quebrar o seu celular ao saber da presença policial. Nas buscas, os policiais apreenderam dois veículos do suspeito, sendo um Nissan Kicks e um Jeep Renegade. No segundo carro, foi encontrada, ainda no porta-luvas, a quantia de R$ 11.826,00.

Identificado como M.S.M, foi alvo de mandado de prisão temporária de cinco dias e de busca e apreensão sob acusação de realizar a “lavagem de dinheiro” para a facção.

Conforme relatório policial, no momento em que a equipe da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) entrava no apartamento do suspeito, localizado no bairro Alvorada, em Cuiabá, para realizar as buscas, M.S.M, presumindo que seria preso, danificou seu aparelho celular e o escondeu em um ralo localizado na lavanderia da residência.

Após o cumprimento das buscas, M.S.M foi devidamente apreendido e conduzido à GCCO, sem apresentar quaisquer lesões, para a realização das formalidades legais – segundo relatório.

A Investigação

Segundo as investigações da Polícia Civil, os suspeitos alvos da Operação Fair Play usaram o dinheiro do tráfico de drogas para comprar um imóvel no litoral sul do país. O grupo comprou o apartamento em outubro de 2023, usando a técnica “smurfing”, em que se fracionam pagamentos para evitar o rastreamento financeiro.

O imóvel foi comprado com recursos do tráfico de drogas e registrado em nome do ex-servidor da Câmara de Cuiabá, Elzyo Jardel Xavier Pires, e do advogado J.C - que era responsável por avaliar a documentação e autorizar a compra do imóvel, que era usado por Paulo Witer e outros membros da organização criminosa.

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A investigação é desdobramento da Operação Apito Final, de abril de 2023. Na época, Paulo Witer Faria Paelo, foi preso como tesoureiro de uma organização criminosa. Ele utilizava amigos, familiares e advogados, que atuam como ‘laranjas’, para comprar imóveis, comprar e vender carros, e locar veículos com o dinheiro do crime.

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