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Polícia Quarta-feira, 27 de Novembro de 2024, 11:58 - A | A

Quarta-feira, 27 de Novembro de 2024, 11h:58 - A | A

operação fair play

Apartamento de R$ 1 milhão no litoral de Santa Catarina era usado para lazer de faccionados do CV

Um dos presos nesta quarta (27), esteve há alguns dias no apartamento.

Gislaine Morais/VGN

Sete pessoas foram presas na manhã desta quarta-feira (27.11), alvos da operação Fair Play, deflagrada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), contra grupo criminoso que lavou dinheiro do tráfico, em Cuiabá, para adquirir um apartamento avaliado em R$ 1 milhão, na cidade de Itapema, em Santa Catarina. Um dos investigados segue foragido.

Conforme o delegado Rafael Scatolon, o imóvel objeto da operação foi negociado entre o final de 2023 e maio deste ano e pago à vista e com alguns balões dados pela organização. Rafael ressaltou que todos os investigados tiveram participação, sendo que cada qual com a sua atribuição, com a sua divisão de tarefa dentro da organização criminosa.

Segundo o delegado, o apartamento de classe média que fica próximo à Praia de Itapema era ocupado pelos integrantes da organização criminosa para lazer, férias e passeios. Um dos presos nesta quarta (27) esteve há alguns dias no apartamento.

Ainda durante a operação, três veículos, sendo Volkswagen Nivus, Nissan Kicks e um Jeep Renegade foram apreendidos, e 11 contas bancárias de pessoas físicas e duas de pessoas jurídicas foram bloqueadas. Além da suspensão de atividade econômica de duas empresas que eram utilizadas para lavagem de dinheiro.

Uma das empresas no ramo de mecânica era de propriedade de um dos investigados presos, e ficava situada na rua Istambul, bairro Alvorada, em Cuiabá.

De acordo com Scatolon, alguns dos investigados da operação Fair Play, também são alvo da operação Apito Final. O delegado destacou que esses alvos estavam em liberdade, em razão de decisão judicial e agora voltam a ser presos.

O delegado explicou que agora eles são investigados na operação Fair Play, onde haverá um novo inquérito e um outro processo criminal caso essa denúncia seja oferecida e o juiz receba a denúncia do Ministério Público.

Os nomes investigados não foram divulgados, mas entre os alvos estão o tesoureiro do Comando Vermelho (CV), Paulo Witer, o ex-servidor da Câmara de Cuiabá, Elzyo Jardel Xavier Pires, e o advogado J.C. 

Leia matéria relacionada - Operação Fair Play investiga ex-assessor da Câmara que seria "laranja" de líder do Comando Vermelho

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