Uma policial penal denunciou um instrutor identificado pelas iniciais J.G., da base do Grupo de Intervenção Rápida (GIR), por assédio sexual, contra ela, durante curso de formação na Colônia Penal Agrovila das Palmeiras (a 90 km de Cuiabá). No áudio, a mulher disse que ocorreram diversas situações, entre passadas de mão pelo seu corpo, espionar ela tomando banho e o boletim de ocorrência (B.O) foi feito após o policial sondar ela e colegas trocando de roupa.
A policial contou ainda que foi coagida e torturada. Segundo ela, colocaram venda em seus olhos e perguntavam se ela havia registrado a ocorrência. "Bateram no meu rosto, queimaram meu rosto, me torturam o tempo todo".
Após o áudio ser divulgado em grupos de Whatsapp e ela ter registrado o B.O, a Secretaria de Estado Segurança Pública (Sesp) esclareceu que já determinou a imediata suspensão do curso do Grupo de Intervenção Rápida em Recinto Carcerário da Polícia Penal e que irá instaurar procedimento administrativo para apurar a denúncia.
Além disso, a Polícia Judiciária Civil já abriu inquérito para investigar o ocorrido, sendo que até o momento duas pessoas já foram interrogadas.
"O Governo de Mato Grosso reforça que não coaduna com nenhum tipo de abuso de autoridade ou assédio de qualquer natureza", diz trecho da nota.
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