O novo titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Caio Albuquerque, declarou ao na manhã desta quinta-feira (23.01), que o desaparecimento dos jovens maranhenses é um caso inquietante, uma vez que chegaram em Várzea Grande no dia 09 de janeiro e desapareceram no mesmo dia.
Segundo Caio, já existe uma linha de investigação, mas devido ao sigilo do caso, os detalhes não podem ser divulgados à imprensa no momento para não atrapalhar o trabalho investigativo.
Contudo, Albuquerque ressaltou que nesses 14 dias a polícia está encontrando dificuldade em localizar os respectivos familiares dos jovens Wallison da Silva Mendes, 21, Wermison dos Santos Silva, 21, Diego de Sales Santos, 22, Mefibozete Pereira da Solidade, 25, e Walyson da Silva Mendes, 25 anos.
“Investigações preliminares estão sendo feitas, perícias, contatos com a família. Inclusive, a gente pede que caso os familiares ouçam, vejam, leiam essa matéria, que procurem a DHPP, porque nós estamos encontrando um pouco de dificuldade em localizar os respectivos familiares. São vítimas de famílias distintas, de cidades distintas, então a gente precisa, por óbvio, ouvir cada mãe, cada pai, cada parente, para saber mais informações”, detalhou Albuquerque.
Sobre os desaparecimentos registrados no Estado, que podem estar relacionados a facções criminosas conhecidas por adotar o modus operandi de execução seguido de ocultação de cadáver, o delegado Caio Albuquerque enviou um recado direto aos criminosos. Ele ressaltou que devem abandonar a ideia de que "sem corpo, não há crime". Segundo o delegado, mesmo que apenas vestígios do corpo sejam encontrados, uma vez identificada a autoria do crime, os responsáveis serão presos e responsabilizados.
“Então que fique bem claro, sedimentado e raizada na cabeça das pessoas e daqueles que querem praticar homicídios ocultando cadáver, que revelada a autoria vai ser preso, ainda que não tenha um vestígio de corpo. Temos casos de renome nacional, temos casos aqui no Judiciário do Mato Grosso, em que por condenações em júri está bem claro esse aviso que mesmo sem corpo, há crime, há condenação”, frisou o delegado Caio.
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No dia 15 de janeiro, uma familiar do jovem Wermison dos Santos Silva, 22 anos, entrou em contato com e relatou o desaparecimento do primo e dos colegas de alojamento. Segundo ela, Wermison treia saído do alojamento para comprar um lanche com mais dois colegas e não retornaram. Ela disse ainda, que no mesmo dia os outros dois desapareceram também.
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