A Delegacia Especial de Fronteira (Defron) em operação conjunta com o Grupo Especial de Segurança na Fronteira (Gefron) deflagrou na segunda-feira (05.02) a operação “Parceiro”, onde foram cumpridos mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão domiciliar na cidade de Mirassol D’Oeste.
A ação contou com apoio da Diretoria de Inteligência da Polícia Judiciária Civil, Delegacia Regional de Cáceres e Delegacia de Mirassol.
Foram cumpridos sete mandados de prisão preventiva e oito mandados de busca e apreensão domiciliar no município onde se concentrava a organização criminosa, cujo chefe era um reeducando da Cadeia Pública da cidade.
As investigações apontavam que de dentro da unidade prisional, Adriano Moraes da Silva, conhecido popularmente como “Grande”, comandava o esquema de tráfico de drogas, tendo como apoiadores a esposa e outros membros.
A esposa do suspeito era o braço direito das ações criminosas de seu companheiro e também foi presa na operação. Ela levava aos comparsas cartas escritas por ele de dentro da cadeia, apontando as “diretrizes” das atividades ilícitas a serem desenvolvidas.
Apreensão - Durante período de investigação foram apreendidos em junho de 2017 aproximadamente 64 quilos de pasta base de cocaína, 05 veículos, presos 03 adultos e uma adolescente apreendida. A droga teria como destino os Estados de Goiás, Bahia e Minas Gerais. Duas das apreensões ocorreram na cidade de Rondonópolis e outra em Uberlândia, Minas Gerais.
No cumprimento das buscas na segunda-feira (05) foram apreendidos na residência dos suspeitos caixas de cigarros, botijões de gás e óleo diesel armazenados. Também foi apreendido um revólver calibre 38 com 06 munições intactas.
Os presos foram encaminhados para Cadeia Pública local, onde responderão pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico de drogas, entre outros.
A delegada titular da Defron, Cinthia Gomes da Rocha Cupido, parabenizou a ação conjunta das forças de Segurança Pública. “Um ótimo trabalho desenvolvido pelos Núcleos de Inteligência da Defron e Gefron. A integração possibilitou juntar provas, identificar e prender os membros da organização criminosa, retirando das ruas pessoas nocivas ao convívio social”, destaca.
O nome da Operação faz referência ao fato de que o chefe da organização criminosa, atualmente preso na Cadeia Pública de Mirassol D´Oeste, utilizar-se constantemente da expressão “Parceiro” para se dirigir aos comparsas/colaboradores durante o período de monitoramento. (Com informações da PJC/MT)
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