27 de Novembro de 2024
27 de Novembro de 2024
 
menu

Editorias

icon-weather
lupa
fechar
logo

Polícia Quinta-feira, 23 de Julho de 2020, 11:29 - A | A

Quinta-feira, 23 de Julho de 2020, 11h:29 - A | A

Operação Amicus Regem

PF cumpre mandados em Cuiabá sobre suposto esquema que fraudou R$ 330 milhões em Rondônia

Empresários e advogados são alvos

Redação VG Notícias

A Polícia Federal cumpriu nesta quinta-feira (23.07) mandados de busca e apreensão em Cuiabá oriundo da Operação Amicus Regem que investiga uma suposta organização criminosa formada por servidores públicos e particulares especializada em fraudar processos judiciais de desapropriação de terras, causando prejuízo aos cofres do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

Além de Cuiabá, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em Porto Velho (RO), Brasília (DF), Itaituba (PA) e São Paulo (SP).

Segundo as investigações da PF e do Ministério Público Federal em Rondônia (MPF-RO), foi identificado um grupo de empresários e advogados, que através de empresas e usando de pagamento indevido à servidores públicos do judiciário, fraudavam processos judiciais relativos às desapropriações de imóveis rurais no estado.

Foram identificadas fraudes na documentação dos terrenos, tanto na localização dos imóveis, quanto na cadeia dominial dos posseiros e proprietários, o que causaria "vício" na origem das ações judiciais propostas pelos advogados da ORCRIM.

“Apurou-se que as avaliações dos imóveis, alvo dos questionamentos em Juízo, realizadas pelo perito judicial, eram até 600% maiores do que o seu valor de mercado, conforme apontado em laudos periciais da PF. Assim, as superavaliações eram usadas nas sentenças como base para o pagamento das indenizações fraudulentas”, diz trecho de nota divulgado pela PF/RO.

Ainda segundo as investigações, nos processos investigados restou comprovado que foram pagos cerca R$ 330 milhões em indenizações de reforma agrária, realizadas por meio de precatórios, alvarás judiciais e títulos da dívida agrária.

Os supostos membros do esquema podem responder pelos crimes de constituição e participação em organização criminosa, peculato, corrupções passiva e ativa, falsidade documental, invasão de terras públicas e lavagem de capitais.

Siga a página do VGNotícias no Facebook e fique atualizado sobre as notícias em primeira mão (CLIQUE AQUI).

Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).   

RUA CARLOS CASTILHO, Nº 50 - SALA 01 - JD. IMPERADOR
CEP: 78125-760 - Várzea Grande / MT

(65) 3029-5760
(65) 99957-5760