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Polícia Terça-feira, 30 de Janeiro de 2024, 09:18 - A | A

Terça-feira, 30 de Janeiro de 2024, 09h:18 - A | A

Operação Grandoreiro

PF cumpre mandado em MT em investigação sobre fraude de 3,6 milhões de euros em banco espanhol

Criminosos tentaram fraudar sistema que poderia causar prejuízo de 110 milhões de euros

Lucione Nazareth/VGN

Com o apoio da Interpol e da Polícia Nacional da Espanha, a Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (30.01) em Mato Grosso e em outros quatro Estados a Operação Grandoreiro para tentar prender cinco acusados de integrar um grupo criminoso que causou ao menos 3,6 milhões de euros com uso de malware brasileiro para fraudes bancárias eletrônicas em banco da Espanha.  

Segundo a PF, estão sendo cumpridos cinco mandados de prisão temporária e 13 mandados de busca e apreensão em Mato Grosso, e também nos Estados de São Paulo, Santa Catarina, Pará e Goiás.  

A operação também cumpre ordens judiciais para apreender e bloquear bens e valores, para recuperar danos causados pelo esquema e descapitalizar a estrutura criminosa.  

Os alvos são investigados por supostos crimes de associação criminosa, furto qualificado mediante fraude em ambiente cibernético, invasão de dispositivo informático e lavagem de dinheiro.    

O esquema  

Segundo a Polícia Federal, o banco espanhol Caixa Bank identificou que os programadores e operadores do malware estariam no Brasil, além do prejuízo causado, tentaram fraudes que causariam prejuízo de 110 milhões de euros.  

Os golpistas valiam-se de servidores na nuvem para hospedar a infraestrutura do malware Grandoreiro, cujos programas permitiam o acesso remoto dos computadores das vítimas dos furtos de valores de forma cibernética.  

Os equipamentos das vítimas eram infectados por meio do envio de e-mails com mensagens maliciosas (phishing) que forjavam informações para parecerem intimações judiciais, cobranças de faturas vencidas, notas fiscais, etc, e quando as vítimas abriam o anexo ou clicavam no link com arquivo malicioso, o programa era executado em segundo plano, deixando o computador da vítima vulnerável.

Os criminosos enviavam os valores para contas de outros integrantes que “emprestavam” ilegalmente suas contas para movimentar o fruto dos furtos.  

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