Ana Carolina da Silva Couto, 28 anos, foi brutalmente espancada pelo marido, homem identificado pelas iniciais D.W.G.B., 33 anos, na noite da última terça-feira (10.09), na presença do filho de 5 anos, na sua residência da família, no bairro Água Limpa, em Várzea Grande.
Em entrevista ao 
na tarde desta sexta-feira (13), Ana Carolina disse que depois das agressões precisou ficar internada no Pronto-Socorro do município (PS/VG), pois devido as pancadas abriu um corte na cabeça e entrou sangue no cérebro. Ela disse que o filho presenciou tudo e ainda a ajudou a se levantar do chão.
Ana contou que aiu da casa em Várzea Grande e está em Cuiabá escondida. Segundo ela, D.W., fugiu depois das agressões. Ana disse que o ex-marido fez várias ameaças e ainda ofereceu dinheiro para que ela ficasse calada. O ex-companheiro é técnico de ar-condicionado e está escondido ainda em Várzea Grande.
Ana Carolina encaminhou ao o Boletim de Ocorrência (B.O) que registrou na quarta-feira (11).
No B.O, Ana relata que as agressões começaram após uma discussão do casal, seguida de ofensas verbais e móveis da casa destruídos pelo então companheiro. Conforme a jovem, o casal estava junto há 7 anos, porém, morando junto estavam há 1 ano. Do relacionamento o casal tem um filho de 5 anos.
Agressões começaram após discussão
Segundo a vítima, na noite de terça (10), discutiam sobre o aniversário do filho que seria nos próximos dias, mas o suspeito era contra fazer festa para comemorar. Ana disse que durante a discussão o marido passou a lhe xingar de “puta, biscate e vagabunda”, momento que a vítima pronunciou que iria se separar do suspeito.
Ana Carolina disse que depois disso, D.W. começou a quebrar várias coisas da casa e só parou quando percebeu que ela estava gravando. Segundo ela, ele pediu que apagasse as imagens que ele iria embora.
A vítima declarou que sugeriu que iria ligar para a mãe para pedir que ela fosse lhe buscar, contudo, a genitora não atendeu a ligação. Ana então ligou para a polícia fingindo que estava falando com a mãe, e neste momento o suspeito percebeu e quebrou seu celular.
Na ocorrência ela descreve que naquele momento começaram as agressões, onde D.W. deu três “mata-leão” e mesmo assim não conseguiu desmaiar a vítima e então passou a agredir com socos no rosto.
Segundo ela, depois das agressões ele fugiu da residência e ela então pediu ajuda, sendo socorrida e levada para o Pronto-Socorro (PS/VG).
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