O delegado Maurício Maciel, da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em entrevista à imprensa, nesta sexta-feira (10.05), declarou inicialmente, que um dos menores, dos dois que foram apreendidos, bem como um dos adultos detidos, admitiu ser o autor do crime, confessando ter estrangulado o professor Celso Gomes.
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O professor desapareceu na sexta-feira anterior (03.05), ao sair da residência, onde vive com os irmãos, rumo a Santo Antônio do Leverger, a 34 km de Cuiabá, local onde possuía uma propriedade.
De acordo com o delegado, não existem indícios de que os suspeitos conhecessem a vítima, exceto pelo fato de Celso ter oferecido uma carona ao menor, que confessou o crime. Quanto aos outros envolvidos, Maciel informou que um segundo adolescente foi convocado para auxiliar na ocultação do cadáver.
Conforme Maciel, relatos preliminares indicam que os suspeitos adquiriram combustível com o objetivo de incinerar o corpo, o que dificultaria sua localização.
Quanto aos jovens também detidos, Maurício esclareceu que suas condutas estão sob investigação, mas eles não foram presos em flagrante; apenas os menores foram apreendidos.
Maurício acrescentou que uma jovem envolvida manteve um relacionamento com o menor confesso. Embora não estivessem diretamente envolvidos no homicídio, segundo o delegado, eles se envolveram indiretamente ao usar o carro do professor para passear do dia da morte, sexta-feira (03), até a localização do veículo na terça-feira (07).
O outro delegado responsável, Roberto Amorim, relatou que, segundo o menor, este pediu uma carona até o bairro Parque Cuiabá e durante o trajeto, ocorreu um desentendimento.
Durante o interrogatório, o adolescente afirmou que, após descer do carro e ser seguido pelo professor, que se comprometeu a completar a carona, ele retornou ao veículo, e foi alvo de investidas de Celso, às quais reagiu agressivamente, culminando na morte do professor com um golpe conhecido como "mata-leão".
O corpo de Celso Gomes foi encontrado em uma área de mata e estava carbonizado. Foi enviado ao Instituto Médico Legal (IML) para a realização de necropsia.
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