O líder de uma facção criminosa, identificado pelas iniciais A.A.C., conhecido como Tucão, foi preso na noite dessa quarta-feira (20.02), em uma ação conjunta das Polícias Civis de Mato Grosso e Rio de Janeiro.
O faccionado é suspeito de ter financiado a fuga para o Rio de Janeiro dos suspeitos envolvidos no homicídio do sargento Odenil Alves Pedroso, em maio de 2024, em frente a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Morada do Ouro, em Cuiabá.
Conforme a Polícia Civil, Tucão faz parte do Conselho Final, parte do grupo criminoso que dá aval para punições e ordens de crimes que serão cometidos pelos demais membros da facção, contra os próprios membros ou rivais.
Tucão possui um extenso histórico criminal pelos crimes de associação criminosa, homicídio, latrocínio e sequestro. Também foi investigado pelo envolvimento na morte de um aluno sargento da Polícia Militar de Mato Grosso no ano de 2004 e preso durante as fases da Operação Grená, em 2014 e 2015, além de ter sido alvo das Operações 10º Mandamento e Red Money em 2018.
Após cumprirem o mandado, Tucão foi encaminhado para a Superintendência Regional da Polícia Federal do Rio de Janeiro e, posteriormente, levado para uma penitenciária para cumprimento da pena.
Sargento foi alvo de uma facção criminosa
Odenil Alves foi atingido por um disparo de arma de fogo em frente à UPA Morada do Ouro em Cuiabá. O militar chegou a ser socorrido com vida, mas morreu após ser submetido a uma cirurgia.
Assassino considerado "Lázaro Cuiabano"
No meio policial, o assassino do sargento da Polícia Militar, Odenil Alves Pedroso, já ganhou um novo apelido: "Lázaro Cuiabano". Ao comparar Raffael Brito de Amorim, identificado como assassino do sargento, a Lázaro Barbosa, que passou 20 dias foragido da polícia no Distrito Federal, militares acabam por expor a incompetência de seu líder máximo: o governador Mauro Mendes (União).
Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).