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Polícia Terça-feira, 25 de Outubro de 2022, 14:16 - A | A

Terça-feira, 25 de Outubro de 2022, 14h:16 - A | A

cega e desesperada

Grávida diz que matou para defender seus pais que foram agredidos pela família da suposta amante do marido

Ela disse que estava cega e desesperada, mas que teria matado para se defender

Gislaine Morais/VGN

Bruna Tatiane Evagenlista Felski, 26 anos, em depoimento na tarde dessa segunda-feira (24.10), afirmou que matou Genuir Barros, 67 anos e Marcelo Barros, 37 anos, pai e irmão de M.B., que, segundo Bruna, seria amante do seu marido R., para defender a si e aos seus pais, pois acabaram sendo vítimas de violência por parte de pai e filho.

O caso aconteceu no último sábado (22), quando a suspeita foi até a residência da família Barros e matou a tiros pai e filho e depois fugiu do local. Leia matéria relacionada - Mulher grávida de 8 meses mata pai e irmão da rival por ciúme do marido

Grávida de 8 meses, Bruna, contou que é casada com R., desde maio de 2021, e teria engravidado em abril deste ano. Segunda ela, o casal sempre se deu bem, mas, após a gravidez o esposo teria se distanciado um pouco.

Em julho, Bruna chamou o marido para conversar, e ele teria dito que estava tudo bem e não teria problemas entre eles. Em uma noite de setembro, a suspeita disse que esperou o companheiro dormir e pegou seu celular. Lá ela viu conversa do marido com M.B..

Ela acordou o marido e o confrontou, sendo que ele não negou os fatos. Após o episódio, Tatiane foi passar uns dias na casa de sua mãe, porém, deixou claro que não teria se separado do marido.

Quando retornou para residência do casal, já no início deste mês, Bruna pegou novas conversas de R. com M.. Na ocasião, o marido disse que amava a esposa e não desejava separar. Eles teriam decidido passar uma “borracha” em tudo e seguir em frente.

Bruna conhecia M.B., pois os filhos de ambas estudavam na única escola que tinha na cidade. A suspeita disse que chegou a conversar com a mãe da rival, mas, segundo ela, a mulher não teria dado tanta importância para o caso que a filha estava tendo com um homem casado.

Já no dia do crime, Bruna contou que combinou com sua mãe e seu pai, que iriam à fazenda onde R. trabalhava para catar pequi. Ela disse que quando chegaram no local, ela pediu dinheiro para o marido para tirar sobrancelha e tomar uma injeção.

O marido teria dito para ela pegar na caminhonete o dinheiro. Lá ela encontrou uma nota de duzentos e disse que viu a arma de fogo. Ela retornou e disse não iria gastar aquele dinheiro e pegaria outro com seu pai.

Para seguirem destino, eles teriam que passar em frente à casa da suposta amante de seu marido. Bruna então resolveu parar para conversar com o pai da M.B., e contar sobre o caso da filha e R..

Bruna disse que em certo momento pensou em desistir, mas acabou sendo encorajada pela mãe. Já no local, elas foram recebidas por Genuir, e contaram sobre o caso, que na hora o idoso chamou por sua esposa M.T., que chegou, segundo a suspeita, proferindo palavras de baixo calão, como vagabunda.

Neste tempo, R. chegou na propriedade e tentou colocar Bruna na caminhonete, mas ela preferiu entrar no veículo do pai. Segundo ela, quando sua mãe ia entrar na caminhonete, Marcelo, irmão de M.B., veio em direção dela e xingando, bateu a porta do veículo na senhora.

A suspeita disse ainda, que Marcelo foi em sua direção e deu um soco em seu rosto, fazendo ela cair no chão. Para defender a filha, o suspeito pegou no carro um facão e foi para cima de Marcelo.

Assustada, Bruna disse que para defender o pai, correu na caminhonete do marido, pegou a arma e atirou contra Marcelo. Segundo ela, disparou sem direção certa.

Ela narrou ainda que quando atirou em Marcelo, Genuir veio em sua direção, e, para se defender também atirou contra o idoso, jogando no chão a arma.

M.B., segundo Bruna, teria ido para cima dela, a jogado ao chão, sentado em sua barriga e começado a lhe agredir. O pai para defender a filha, pegou o facão e acertou na bunda de M.B..

Bruna disse que quando saíram da propriedade, ela descarregou a arma, tirou o ‘pente’, e no primeiro rio a caminho do município de Colíder, ela jogou a arma.

Ela disse que seu esposo teria dado a arma para seu pai. Bruna disse ainda não se lembrar se o marido ficou a todo tempo no local dos fatos, pois estava cega e desesperada.

Bruna e seus pais foram para casa, e no dia seguinte deixaram a residência por segurança.

No final do depoimento, Bruna disse que o marido teria um processo anterior de homicídio culposo na direção de veículo automotor. Ela falou que o esposo sempre andou com a arma no console do carro, e que todos os moradores, amigos, tinham conhecimento.

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