Duas pessoas foram indicadas pelos crimes de calúnia e difamação, com o aumento de pena por atingirem a honra de uma servidora pública em razão de suas funções, na quinta-feira (11.07), no município de Poconé, a 104 km de Cuiabá.
Em março deste ano, a Delegacia de Poconé tomou conhecimento de que duas pessoas divulgaram em grupos de aplicativo de mensagens afirmações de que uma magistrada estaria praticando supostos atos ilícitos em favor da administração municipal, ao consentir e não agir sobre crimes praticados na Prefeitura.
Sem elementos que pudessem comprovar a alegação, em um dos áudios, um dos investigados afirmou que tinha informações de que a juíza seria removida de Poconé e que o prefeito teria que: “preparar o dinheiro para comprar outro magistrado”, além de dizer que “enquanto esse promotor e essa juíza tiverem aqui não acontece nada” (sic).
O outro investigado afirmou que: "enquanto esse promotor e essa juíza estiverem aqui não acontece nada com o prefeito, eu falo, ele vai preso, mas depois que ele sair da prefeitura, que ele não tem mais como manter o... Entendeu... não é só os vereadores, é.… é tudo, ele amarrou tudo aí. Ele amarrou tudo” (sic).
Um deles foi intimado por três vezes e não compareceu à delegacia para ser ouvido. O outro confirmou a autoria do áudio e disse que a mensagem aconteceu em uma conversa privada. Ambos podem pegar até quatro anos de detenção.
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